Dólar fecha em queda de 0,71% após duas altas, a R$ 5,347; Bolsa sobe 2%
O dólar comercial fechou hoje (8) em queda de 0,71%, cotado a R$ 5,347 na venda, interrompendo uma sequência de duas altas consecutivas. O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, terminou o pregão com alta de 2,05%, a 99.769,88 pontos.
Ontem (7) a moeda norte-americana fechou vendida a R$ 5,386, com valorização de 0,63%, enquanto o Ibovespa registrou queda de 1,19%.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Oscilação do dólar
O dólar teve hoje mais um pregão instável, repetindo o comportamento das últimas sessões. A moeda abriu em queda de cerca de 0,6%, zerou o movimento, chegou a subir 0,17%, tornou a cair e depois desacelerou as perdas.
As altas e baixas no mesmo dia são consideradas preocupantes por alguns analistas do mercado. "O BC deveria prestar atenção. A volatilidade intradiária nesse tamanho fez com que os robôs de opções de dólar parassem de colocar preço no mercado. Volatilidade é custo Brasil", disse o gestor Alfredo Menezes, da Armor Capital.
No começo do mês, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Fabio Kanczuk, afirmou que o BC estava tentando identificar a causa do aumento elevado da volatilidade do câmbio e se ela era eficiente ou não, reconhecendo que esse movimento destoava do nível de volatilidade visto em outros países emergentes.
Varejo supera expectativas
A quarta-feira foi marcada pelo resultado das vendas no varejo no Brasil, cujo crescimento acima do esperado para maio fortalecia esperanças de que o pior para a atividade tenha ficado para trás.
As vendas no varejo saltaram 13,9% em maio sobre abril, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), enquanto analistas consultados pela Reuters projetavam acréscimo de 6%. Na comparação anual, houve queda de 7,2%, abaixo do tombo de 12,1% previsto.
O BTG Pactual digital classificou os resultados como "muito acima da expectativa" e avaliou que, apesar do cenário "ainda repleto de incertezas, o forte crescimento deve animar investidores, na medida em que indica uma recuperação da atividade econômica".
Mais cedo, a Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou que o IGP-DI subiu 1,60% em junho, mais que o esperado, com os preços do atacado acelerando e voltando a se elevar no varejo. A combinação de dados econômicos melhores e leituras de inflação mais altas pode barrar expectativas adicionais de cortes de juros pelo Banco Central, evitando nova deterioração nas análises de risco/retorno para o real.
O BC tem sinalizado que o próximo movimento na taxa básica de juros (Selic), atualmente em 2,25% ao ano, será um corte residual.
*Com Reuters
Este conteúdo foi gerado pelo sistema de produção automatizada de notícias do UOL e revisado pela redação antes de ser publicado.
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