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Viverei ainda por muito tempo, diz Bolsonaro sobre uso de hidroxicloroquina

O presidente Jair Bolsonaro posta foto tomando café da manhã e defende a hidroxicloroquina - Reprodução/Twitter
O presidente Jair Bolsonaro posta foto tomando café da manhã e defende a hidroxicloroquina Imagem: Reprodução/Twitter
do UOL

Do UOL, em São Paulo

08/07/2020 10h10Atualizada em 08/07/2020 10h58

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a defender hoje o uso da hidroxicloroquina para o tratamento da covid-19. Ontem, o presidente informou que o resultado de seu exame para detecção do coronavírus deu positivo e que o uso do medicamento tem feito ele melhorar.

Em um tuíte publicado na manhã de hoje, Bolsonaro ironizou as pessoas que são céticas em relação ao uso da hidroxicloroquina para tratamento da covid-19 e disse que ainda viverá "por muito tempo" depois de fazer uso do medicamento.

"Aos que torcem contra a hidroxicloroquina, mas não apresentam alternativas, lamento informar que estou muito bem com seu uso e, com a graça de Deus, viverei ainda por muito tempo", escreveu Bolsonaro.

Apesar de ser defendida pelo presidente, não há estudos científicos que comprovem a eficácia do uso de hidroxicloroquina no tratamento da covid-19. A OMS (Organização Mundial da Saúde) diz que a substância é "completamente ineficaz" no tratamento da doença e suspendeu os testes com o medicamento.

Bolsonaro defende atuação na pandemia

Em uma série de mensagens, Bolsonaro defendeu a atuação do governo federal diante da pandemia, citando iniciativas como o auxílio emergencial de R$ 600 pago a informais, e disse que "nenhum país no mundo fez como o Brasil".

"Nenhum país do mundo fez como o Brasil. Preservamos vidas e empregos sem propagar o pânico, que também leva a depressão e mortes. Sempre disse que o combate ao vírus não poderia ter um efeito colateral pior que o próprio vírus", escreveu o presidente.

Bolsonaro afirmou ainda que as medidas de isolamento adotadas por governadores e prefeitos sempre visaram retardar o contágio enquanto os hospitais se preparavam para receber respiradores e leitos UTIs, e que o governo federal atendeu a todos "com recursos e meios necessários".

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