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Mulher que acusou homem negro de ameaça no Central Park é acusada de falsa comunicação de crime

06/07/2020 22h26

Por Jonathan Stempel

NOVA YORK (Reuters) - Promotores de Nova York indiciaram uma mulher branca que em maio acusou um homem negro de ameaçar sua vida no Central Park de falsa comunicação de crime, anunciou a Promotoria distrital de Manhattan nesta segunda-feira. 

O promotor Cy Vance disse que Amy Cooper, de 41 anos, será acusada formalmente pelo incidente, que foi capturado em vídeo e viralizou, provocando um debate nacional sobre o "privilégio branco". 

"Estamos firmemente comprometidos a responsabilizar os violadores dessa conduta", disse Vance em nota. 

Falsa comunicação de crime é um delito que pode ser punido com até um ano de prisão nos Estados Unidos. 

Amy Cooper estava passeando com seu cachorro no dia 25 de maio em uma área do Central Park conhecida como "the Ramble" quando esteve próxima de Christian Cooper, um ávido observador de pássaros sem parentesco com ela, apesar de ter o mesmo sobrenome. 

Christian Cooper disse que pediu que ela colocasse seu cachorro na coleira, e ela se recusou.

Amy Cooper foi vista no vídeo falando que diria à polícia que "há um homem afro-americano ameaçando a minha vida" o que era mentira, e dizendo ao operador telefônico que Christian Cooper estava ameaçando ela e seu cão, se referindo a ele duas vezes como "afro-americano".

O vídeo tem mais de 44,7 milhões de visualizações no Twitter.

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