China adere ao tratado de venda de armas
Nações Unidas, Estados Unidos, 6 Jul 2020 (AFP) - A China anunciou nesta segunda-feira (6) na Organização das Nações Unidas (ONU) que se tornou signatária do Tratado de Comércio de Armas (TCA), acrescentando que estava mostrando sinais de sua adesão ao multilateralismo.
O representante chinês na ONU, Zhang Jun, afirmou em um comunicado que a adesão ao tratado "mostra a sinceridade da China em manter um regime internacional de controle de armas, apoiando o multilateralismo".
A nota acrescenta que a China apenas permite a exportação de armas para estados soberanos e não para compradores não estatais.
Segundo as regras, o TCA começará a ser aplicado na China dentro de 90 dias.
A China é o segundo maior fabricante de armas do mundo e anunciou em 22 de junho sua decisão de ingressar no TCA, que agora terá 107 países signatários.
O TCA, adotado em 2013 pela ONU e posto em vigor um ano depois, estabelece que todo Estado signatário deve examinar antes de cada transação se as armas podem ser usadas para contornar um embargo internacional ou se são desviadas para criminosos ou violadores de direitos humanos.
As armas em questão variam de pistolas a mísseis, aeronaves e navios de guerra.
Os Estados Unidos, país principal fornecedor mundial de armas, assinaram o tratado durante o mandato do presidente democrata Barack Obama, mas o Congresso nunca o ratificou.
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