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Maior monumento confederado do mundo é alvo de novos pedidos de remoção

Manifestação antirracista diante de Stone Mountain, monumento confederado no estado da Geórgia, nos EUA - Jessica McGowan/Getty Images
Manifestação antirracista diante de Stone Mountain, monumento confederado no estado da Geórgia, nos EUA Imagem: Jessica McGowan/Getty Images

Rich McKay

Da Reuters, em Atlanta (EUA)

03/07/2020 15h01

O Memorial Confederado de Stone Mountain, uma escultura com altura de um prédio de nove andares esculpida em uma enorme rocha perto de Atlanta, talvez seja o monumento mais audacioso ainda intacto do Sul a seu legado pró-escravidão.

Apesar das demandas pela remoção do que muitos consideram um santuário do racismo, a representação de três heróis confederados a cavalo ainda se ergue ameaçadoramente sobre o interior da Geórgia.

O monumento — que reabre no fim de semana do Dia da Independência após a pandemia de covid-19 forçar o fechamento por semanas — tem enfrentado novos pedidos de remoção desde o assassinato de George Floyd, um negro sufocado por um policial durante sua prisão.

A brutalidade da morte de Floyd, capturada em vídeo, provocou protestos nacionais contra a injustiça racial e reviveu uma longa batalha entre aqueles que exigiam a remoção de símbolos racistas da esfera pública e aqueles que acreditam que os monumentos honram a tradição e a história do Sul.

"Aqui estamos em Atlanta, o berço do Movimento dos Direitos Civis e ainda temos o maior monumento confederado do mundo", disse Gerald Griggs, vice-presidente da unidade de Atlanta do grupo de direitos civis NAACP, que realizou um protesto na semana passada pedindo a remoção do monumento da encosta da montanha.

"Está na hora de nosso estado entrar no lado certo da história."

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