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Covid: País tem 1.057 mortes em 24 h; total passa de 60 mil, diz consórcio

Ato com cruzes para lembrar vítimas do novo coronavírus em frente ao Congresso Nacional, em Brasília - ADRIANO MACHADO
Ato com cruzes para lembrar vítimas do novo coronavírus em frente ao Congresso Nacional, em Brasília Imagem: ADRIANO MACHADO
do UOL

Gabriela Sá Pessoa e Rodolfo Vicentini

Do UOL, em São Paulo

01/07/2020 19h00Atualizada em 02/07/2020 15h38

O levantamento do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte apontou hoje que o Brasil teve uma alta de 1.057 mortes causadas pelo coronavírus desde o boletim de ontem, elevando o total para 60.713. São 81 óbitos a mais do que os informados nesta quarta pelo Ministério da Saúde.

Já o total de casos de pessoas com covid-19 desde o início da pandemia no país é de 1.453.369, segundo o consórcio. Nas últimas 24 horas foram registrados mais 44.884 infectados. O governo federal contabiliza, até o momento, 1.448.753 de casos. O país ainda tem aos menos 826.866 casos recuperados e 561.255 mil em acompanhamento, segundo dados do Ministério da Saúde.

Na última semana, de acordo com números do consórcio, os registros de novas mortes caíram no 17,86% no Norte e 13,12% no Sudeste em comparação com o período anterior. Esse percentual considera a média diária de óbitos em 24 horas notificadas ao longo de sete dias consecutivos.

No Pará, que tem o quarto maior número de vítimas do país (5.004), essa redução foi de 27,47%. No Amazonas, sexto estado com mais mortos (2.843) no país, a média de óbitos diários aumentou 1,5%.

No Centro-Oeste e no Sul, regiões onde há o maior crescimento de mortes nas últimas semanas, esses percentuais aumentaram 10,63% e 14,67%, respectivamente. No Nordeste, a média de novos óbitos por dia foi 5,9% maior nos últimos sete dias do que na semana retrasada.

Segundo os dados levantados pelos veículos de imprensa, quatro estados notificaram hoje o maior número de mortes em 24 horas desde o início da pandemia: Distrito Federal (33 novas vítimas, 620 óbitos no total); Rio Grande do Norte (73 novos, total de 1.067 óbitos); Mato Grosso do Sul (9 novos, total de 85 óbitos) e Roraima (31, total de 314 óbitos).

Novas mortes em queda, novos casos em alta

O Ministério da Saúde divulgou hoje um novo boletim epidemiológico semanal, que mostrou uma redução no ritmo de novas mortes causadas pelo coronavírus no Brasil.

Entre os dias 21 e 27 de junho, o país registrou 7.094 novos óbitos por covid-19, uma queda de 2% em relação ao número da semana passada, quando 7.256 vítimas foram contabilizadas (aumento de 7% na comparação com o período anterior).

No entanto, o número de casos da doença continuou em alta. De acordo com o ministério, foram 246.088 novos diagnósticos de infecção pelo novo coronavírus em uma semana.

O número representa um avanço de 13% em relação ao registrado no período anterior (217.065). A velocidade do aumento, porém, caiu. Na semana passada, o crescimento havia sido de 22%.

60% dos casos surgiram em junho, diz OMS

A OMS (Organização Mundial de Saúde) divulgou hoje que registrou, até o momento, 10,3 milhões de casos do novo coronavírus no mundo e 506 mil mortes. De acordo com a entidade, 60% das infecções relatadas até agora surgiram somente no mês passado.

Os números foram apresentados pelo diretor-geral da entidade, Tedros Ghebreyesus. "Na semana passada, o número de novos casos excedeu 160 mil em todos os dias", afirmou. "Sessenta por cento de todos os casos até agora foram relatados apenas no mês passado."

Veículos se unem em prol da informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro (sem partido) de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa e assim buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

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