ONU estende mandato para inspecionar navios suspeitos de traficar armas para a Líbia
Nações Unidas, Estados Unidos, 5 Jun 2020 (AFP) - Nesta sexta-feira, o Conselho de Segurança da ONU prorrogou por unanimidade por um ano uma resolução autorizando a inspeção de navios suspeitos de violar o embargo de armas à Líbia em 2011.
A renovação já havia sido decidida por unanimidade no ano passado pelos 15 membros do Conselho de Segurança, mas a Rússia, que apóia o homem forte Khalifa Haftar em sua luta contra o governo apoiado pela ONU em Trípoli, expressou dúvidas nas negociações no início do mês, disseram diplomatas.
No ano passado, houve constantes violações do embargo de ambos os lados da guerra, tornando-o uma "farsa", disse um diplomata.
A operação naval europeia Irini, lançada no início de abril usando vigilância aérea e rastreamento por satélite, visa fortalecer a resolução da ONU sobre o controle de remessas de armas para a Líbia.
Elaborada pela Alemanha, a resolução "decide prorrogar as autorizações estabelecidas na resolução 2473 por mais 12 meses a partir da data desta resolução" e solicitou ao secretário-geral que informe o Conselho de Segurança dentro de 11 meses após sua adoção.
A autorização para inspeções no alto mar também está vinculada a outras resoluções, como 2292 e 2146.
A última, renovada em março, tem como objetivo impedir a importação ou exportação ilegal de petróleo para ou da Líbia.
Depois que um navio francês interceptou recentemente um navio-tanque que pretendia carregar no porto oriental de Tobruk sem a permissão de Trípoli, como parte da operação de Irini, a Rússia convocou uma reunião do Conselho de Segurança para exigir uma explicação.
A Alemanha e a França disseram nessa sessão no início da semana que a Operação Irini estava sendo realizada dentro do estrito marco da resolução da ONU.
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