Protestos contra violência policial termina com pelo menos 18 presos em Paris
A polícia disse que, além disso, uma pessoa foi ferida durante o protesto, que, segundo seus números, reuniu cerca de 20 mil pessoas e terminou com o lançamento de projéteis por parte dos agentes e a atos de vandalismo nas ruas, tendo entre eles uma delegacia como alvo.
Os agentes responderam com o lançamento de gás lacrimogêneo para acabar com o protesto, que tinha seu epicentro na cidade de Clichy, ao norte da capital.
A manifestação foi convocada através de redes sociais e reuniu milhares de pessoas em Paris, apesar da proibição expressa das autoridades diante do estado de emergência sanitária que o país atravessa pela pandemia da Covid-19.
Entre as palavras de ordens dos manifestantes, alguns mostraram apoio a George Floyd, um negro de 40 anos que morreu durante abordagem policial em Minneapolis (Estados Unidos), mas a maioria exigiu justiça para Adama Traore, morto em 2016 sob custódia policial.
Após uma perseguição com a polícia, o jovem então com 24 anos foi preso em Beaumont sur Oise e imobilizado no chão com uma técnica policial que, segundo sua família, causou sua morte horas mais tarde, hipótese que não é confirmada pelos relatórios de peritos realizados pelo sistema judicial.
Os advogados da família apresentaram ontem as conclusões de um novo relatório médico realizado fora do processo judicial e que sustenta que a dureza da prisão causou sua morte.
Eles acreditam que a Justiça francesa está fazendo todo o possível para proteger os policiais.
O ministro do Interior, Christophe Castaner, condenou a violência demonstrada pelos manifestantes, lembrando que tais protestos são proibidos para impedir a circulação do coronavírus.
"Parabenizo as forças de segurança e de primeiros socorros pelo controle e compostura", escreveu em uma mensagem no Twitter. EFE
lmpg/phg
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