OMS acredita que segunda onda de Covid-19 pode ser evitada
"A segunda onda não é inevitável. Embora cada vez mais países estejam flexibilizando as restrições e haja um risco claro de ressurgimento da infecção", disse.
Kluge destacou que hoje "as coisas não estão melhores do que no começo do ano", já que o mundo carece de uma vacina contra a Covid-19.
"A boa notícia é que aprendemos muito após a primeira onda e, se houver uma segunda, estaremos mais preparados", afirmou.
Quanto à vacina, ele enfatizou que "não há data específica para seu desenvolvimento", embora as melhores mentes científicas do mundo estejam trabalhando nessa tarefa.
Ao mesmo tempo, quando houver uma vacina, acrescentou, a OMS fará o possível para garantir que ela seja distribuída equitativamente entre os países do mundo.
Hans Kluge disse que, apesar de uma diminuição nos casos de contágio, ainda existem riscos em muitos países: "Em alguns, vemos uma estabilização da situação e uma diminuição gradual no contágio; Rússia e Ucrânia seguiram esse caminho", afirmou.
A Rússia registrou outros 8.536 novos casos do novo coronavírus hoje, elevando o número total de infecções para 432.277.
Moscou, foco da infecção na Rússia, registrou hoje 1.842 novas infecções, o número mais baixo nas últimas seis semanas.
No entanto, a OMS pediu aos países da Europa, incluindo a Rússia, que seguissem com rigor suas recomendações ao flexibilizarem as restrições e organizarem eventos que envolvem multidões, como a feira anual do livro deste fim de semana, na Praça Vermelha, ou o desfile militar no dia 24.
Nesse sentido, a organização acredita que, ao organizar eventos ao ar livre, as autoridades poderão cumprir as normas sanitárias previstas nesses casos para evitar novos riscos de contágio.
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