Dólar cai a R$ 5,086, menor valor desde 26 de março; Bolsa sobe 2,15%
O dólar comercial fechou em queda de 2,38%, vendido a R$ 5,086, menor valor desde 26 de março (R$ 4,996).
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta de 2,15%, a 93.002,14 pontos, maior nível desde 6 de março (97.996,77 pontos).
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Recuperação econômica
O dia mais uma vez foi marcado pelo otimismo de investidores com a recuperação econômica global.
Segundo Flávio Serrano, economista-chefe do banco Haintong, as oscilações desta quarta-feira refletem o "movimento de redução da aversão a risco no mundo e no Brasil. Nos últimos dias, os dados econômicos têm sido positivos, com sinais de retomada das atividades no exterior".
Há um sentimento de que o pior da crise possa ter passado, com tendência de melhoras na economia global daqui para frente, disse Serrano.
Dados econômicos da China desta quarta-feira mostraram uma recuperação no setor de serviços em maio, enquanto números da zona do euro indicaram que o pior da crise na União Europeia ficou para trás, o que fortalecia as apostas numa retomada econômica nas principais potências mundiais.
Além disso, nos Estados Unidos, o setor privado fechou bem menos vagas de trabalho do que o esperado em maio. Empregadores demitiram 2,76 milhões de trabalhadores, contra expectativa de 9 milhões de perdas de emprego.
Analistas ainda têm cautela
Apesar da queda expressiva do dólar —que já perdeu muito terreno desde que ficou a poucos centavos de superar R$ 6 no mês passado—, analistas não descartam a possibilidade de volatilidade daqui para frente diante das tensões políticas no Brasil, entre o Executivo e o Judiciário, e nos EUA, em meio a protestos contra o racismo e a violência policial.
Há algumas semanas, em razão do cenário de juros baixos e incertezas políticas e econômicas, a expectativa de boa parte dos mercados era de que o dólar iria superar os R$ 6.
Agora, entre os analistas, uma recuperação definitiva do real é incerta. Para Flávio Serrano, a moeda está voltando ao patamar em que deveria estar, mas citou a imprevisibilidade dos mercados, destacando riscos negativos como a possibilidade de uma segunda onda de contaminações por covid-19.
Intervenção do BC
Neste pregão, o Banco Central anunciou leilão para rolagem de até 12 mil contratos de swap tradicional com vencimento em setembro de 2020 e fevereiro de 2021.
(Com Reuters)
Este conteúdo foi gerado pelo sistema de produção automatizada de notícias do UOL e revisado pela redação antes de ser publicado.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.