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As principais notícias sobre a pandemia de coronavírus (02/06)

02/06/2020 06h22

As principais notícias sobre a pandemia de coronavírus (02/06) - Brasil ultrapassa 30 mil mortes em decorrência da covid-19. Sem novos casos há dez dias, Nova Zelândia poderá remover restrições antes do previsto. França reabre cafés e restaurantes.Resumo desta terça-feira (02/06):


Mundo tem mais de 6,2 milhões de casos, mais de 375 mil mortes e 2,7 milhões de recuperados da covid-19
Brasil tem maior número de casos depois dos EUA, 555.383, com 31.199 mortes e 223.638 pacientes recuperados
França reabre cafés e restaurantes, mas impõe limites
Nova Zelândia poderá remover restrições antes do previsto
Fórmula 1 reinicia temporada na Europa, mas sem a presença do público
Ianomâmis pedem a expulsão de garimpeiros para combater covid-19 em seu território


Transmissão encerrada. As atualizações estão no horário de Brasília:

20:10 – Brasil ultrapassa 30 mil mortes por covid-19

O número de mortes causadas pela covid-19 no Brasil passou de 30 mil nesta terça-feira (02/06), segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde. Nas últimas 24 horas, foram registrados 1.262 óbitos, elevando o total para 31.199. Esse foi o maior o número diário de mortes contabilizado desde o início da epidemia do novo coronavírus no país.

Além do Brasil, apenas o Reino Unido, a Itália e os Estados Unidos registraram mais de 30 mil mortes por covid-19 no mundo. De acordo com o Ministério da Saúde, os óbitos registrados nesta terça-feira ocorreram nos últimos três dias. Outras 4.312 mortes suspeitas estão sendo investigadas.

Foram ainda registradas 28.936 novas infecções, elevando o número total de casos confirmados para 555.383. O ministério disse ainda que 223.638 pacientes já se recuperaram da covid-19.

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18:42 – Atletas olímpicos brasileiros treinarão em países europeus

Uma delegação de atletas olímpicos brasileiros treinará em Portugal e em outros países europeus de julho a dezembro devido à pandemia de covid-19, sendo essa a opção mais segura para evitar o contágio, segundo anúncio feito pelo Comitê Olímpico do Brasil.

"O Comitê Olímpico do Brasil (COB) enviará uma delegação de cerca de 200 atletas, divididos em grupos de julho a dezembro, para treinamentos na Europa", disse a entidade em nota publicada em seu site oficial. "A medida faz parte do Programa Emergencial de Apoio ao Sistema Olímpico, cujas primeiras ações foram apresentadas no dia 18 de maio, marco de dois meses do isolamento social provocado pelo combate à pandemia do novo coronavírus", acrescenta.

Os treinamentos, que ainda não têm data para começar, serão iniciados em Portugal, país escolhido para receber os cerca de 200 atletas porque está em uma fase mais avançada na luta contra a covid-19 e devido aos estreitos laços entre as nações.

Portugal, com quase 33 mil casos de coronavírus e mais de 1,4 mil mortes, está na sua terceira e última fase de saída gradual da quarentena e já permitiu que os atletas do país retomassem à maior parte de suas atividades.

O COB pagará o transporte, hospedagem e alimentação da delegação durante os seis meses, cobertos com 15 milhões de reais que já estavam previstos no orçamento do Programa de Preparação Olímpica.

17:50 – Ianomâmis pedem a expulsão de garimpeiros para combater covid-19 em seu território

Lideranças ianomâmis lançaram uma campanha global para pressionar o governo brasileiro a expulsar os cerca de 20 mil garimpeiros que invadiram as terras indígenas durante a pandemia de covid-19, afirmou a ONG Survival International. A medida visa conter o avanço do novo coronavírus entre os ianomâmis.

A covid-19 já provocou a morte de três ianomâmis. Há receios de que a doença possa aniquilar milhares de indígenas se atingir as comunidades iecuanas, entre os estados brasileiros do Amazonas e de Roraima, onde está localizado a Terra Indígena Ianomâmi.

Uma pesquisa relevou que milhares de indígenas brasileiros que vivem perto das zonas de garimpo ilegal poderiam ser infectados. O estudo mostrou ainda que a Terra Indígena Ianomâmi é o território indígena da Amazônia brasileira mais vulnerável ao novo coronavírus. A região tem pouca estrutura de saúde para atender os doentes.

A campanha #ForaGarimpoForaCovid é liderada por várias associações ianomâmis e iecuanas e tem o apoio de várias organizações não-governamentais do Brasil e internacionais. A expectativa é de que 100 mil pessoas assinem uma petição eletrônica que pede ao governo brasileiro a expulsão dos garimpeiros ilegais.

Desde os anos 1980, o território ianomâmi é alvo da mineração ilegal de ouro. As epidemias de malária introduzidas pelos mineradores nessa época mataram 20% da população ianomâmi no Brasil. Os garimpeiros estão atuando perto de uma das comunidades de indígenas isolados.

17:10 – Pelo segundo dia consecutivo, Espanha não registra mortes por covid-19

A Espanha, um dos países mais atingidos pela pandemia, não registrou nenhuma nova morte por covid-19 pelo segundo dia consecutivo, mantendo em 27.127 o total de óbitos causados pela doença, informou o Ministério da Saúde espanhol nesta terça-feira. O governo contabiliza 239.932 casos confirmados do coronavírus no país.

A taxa de letalidade atual é de 12%, mas o diretor do Centro de Coordenação de Alertas e Emergências em Saúde, Fernando Simón, alertou para o risco de interpretações e comparações "equivocadas" com dados de outros países.

Entre os novos contágios, a maioria foi registrada na região de Madri, que não teve nenhuma morte por covid-19 nos últimos sete dias.

16:30 – Equador supera marca de 40 mil casos de coronavírus

O Equador ultrapassou a marca de 40 mil casos de covid-19, com 40.414 infecções, ao ter notificado mais 420 nas últimas 24 horas, enquanto o total de mortes pela doença a 3.438, com 44 a mais do que dia anterior.

Segundo o Ministério de Saúde Pública, cerca de 2 mil mortes suspeitas estão sendo investigadas. De acordo com o relatório diário oficial emitido pelas autoridades, entre os casos considerados ativos, 16.181 pessoas estão em condições estáveis e 524 estão hospitalizadas. Além disso, 11.399 pacientes tiveram alta.

A nível nacional, a faixa etária mais afetada é a de 20 a 49 anos, que representa 56,5% dos casos, seguida do grupo de 50 a 64 anos, com 23,9%, e a de acima de 65 anos, com 16,3%.

15:30 – Pior ainda está por vir na América Latina, alerta OMS

Com cerca de 30 mil mortos no Brasil e mais de 10 mil no México, a pandemia de coronavírus ameaça sobrecarregar os sistemas de saúde na América Latina, enquanto diversos países europeus iniciam nesta terça-feira (02/06) o retorno a uma relativa normalidade.

Dos 10 países com maior número de infecções diárias de covid-19, quatro são latino-americanos: Brasil, Peru, Chile e México, segundo afirmou o diretor de Emergências sanitárias da Organização Mundial de Saúde (OMS) Michael Ryan.

"Eu certamente caracterizaria que a América Central e do Sul, em particular, se tornaram as zonas intensas de transmissão para esse vírus. Não acredito que tenhamos chegado ao ponto alto dos contágios [na América Latina] e, no momento, não se pode prever quando será alcançado", afirmou. O epicentro da doença na América Latina é o Brasil, que, com mais de 526 mil casos, se tornou o segundo país com mais infecções em todo o globo, atrás apenas dos Estados Unidos (1,8 milhão de casos).

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12:14 – Fórmula 1 reinicia temporada na Europa, mas sem a presença do público

A Fórmula 1 anunciou a retomada da temporada 2020 com a realização de oito etapas europeias entre julho e setembro, após meses de paralisação em razão da pandemia de covid-19.

As duas primeiras corridas serão no circuito Red Bull Ring em Spielberg, na Áustria, nos dias 5 e 12 de julho. Outros países que receberão as etapas são a Hungria, Reino Unido (também com duas provas), Espanha, Bélgica e Itália, que fecha a temporada europeia no dia 5 de setembro com a corrida no circuito de Monza.



Esta será a primeira vez que duas corridas consecutivas serão realizadas no mesmo circuito, além de serem as primeiras sem a presença do público. As viagens das dez equipes que participarão da temporada europeia serão realizadas em condições controladas. A nova programação representa um desafio para essas equipes, acostumadas a intervalos de duas semanas entre as corridas.

No Reino Unido, é obrigatório às pessoas que cheguem ao país a adoção do regime de quarentena de 14 dias, mas o governo abrirá uma exceção para as equipes da Fórmula 1

As primeiras dez corridas da temporada foram canceladas ou adiadas, incluindo o tradicional Grande Prêmio de Mônaco e a corrida de Interlagos, em São Paulo. As próximas datas devem ser anunciadas nas próximas semanas.

09:09 – França reabre cafés e restaurantes, mas impõe limites

Na França, cafés e restaurantes podem reabrir a partir desta terça-feira, após quase três meses fechados em razão da epidemia de covid-19, ainda que com a obrigatoriedade de adotarem medidas de distanciamento e higiene.

Em Paris, os clientes podem ocupar apenas a parte externa desses estabelecimentos, na condição de manterem uma distância mínima de 1 metro entre as mesas. A ocupação da parte interna deve ser permitida na capital francesa apenas após o dia 22 de junho. As autoridades municipais autorizaram os estabelecimentos a ocuparem uma faixa mais extensa das calcadas para compensar a diminuição de mesas disponíveis.

Nas demais regiões do país, os ambientes internos e externos desses estabelecimentos já podem ser utilizados. Além disso, as praias foram reabertas ao público e os casamentos também estão liberados.

O governo lançou um aplicativo para smartphones para detectar a disseminação do coronavírus chamado de StopCovid, que rastreia os contatos dos usuários. Os franceses podem instalar o dispositivo voluntariamente e, caso sejam diagnosticados com o vírus, poderão enviar notificações para outras pessoas com quem estiveram em contato ou próximas durante ao menos 15 minutos.

A maioria dos países vizinhos, como a Alemanha, Reino Unido e Itália preparam o lançamento de aplicativos semelhantes, apesar da desconfiança de muitas pessoas sobre o compartilhamento excessivo de seus dados pessoais.

Em várias partes do continente, medidas semelhantes estão sendo adotadas, com a reabertura de escolas, piscinas, bares e locais turísticos, apesar dos temores quanto a uma possível segunda onda de infecções. Após sofrerem o maior impacto da pandemia, a Europa e os Estados Unidos começam a retomar as atividades de modo a atenuar o impacto econômico gerado pelas paralisações.

Mas, mesmo com a reabertura de diversos setores, a economia da França – o quinto país com mais mortes pela doença em todo o mundo, com quase 29 mil mortes – deverá passar por um período de grave recessão, com uma retração de 11% prevista para este ano.



06:10 – Nova Zelândia poderá remover restrições antes do previsto

Após um lockdown de quase sete semanas, a Nova Zelândia não registra novos casos de covid-19 há dez dias. Segundo a primeira-ministra do país, Jacinda Ardern, as restrições impostas para conter a disseminação do coronavírus poderão ser removidas já na próxima semana, após uma análise da situação prevista para 8 de junho.

A análise estava inicialmente planejada para 22 de junho, mas líderes partidários estão sob pressão crescente da população para afrouxar as medidas. "Estamos superando nossas expectativas em termos do nosso progresso, o que é algo fantástico", disse Ardern.

01:30 – Brasil se aproxima de 30 mil mortes por covid-19

O Brasil registrou 623 mortes em decorrência da covid-19, a doença causada pelo no coronavírus, nas últimas 24 horas, totalizando 29.937 óbitos confirmados no país, divulgou o Ministério da Saúde.

O aumento no número de casos foi de 12.427, chegando a 526.447. O país é o segundo país com mais infecções confirmadas no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, que têm mais de 1,8 milhão de casos confirmados. Em número de mortes, o Brasil está em quarto lugar no mundo, atrás dos EUA, do Reino Unido e da Itália.

Os números de casos e óbitos confirmados nas últimas 24 horas ficou abaixo da média da última semana, de 20 mil infecções e mil mortes por dia. Segundo o Ministério da Saúde, a redução é esperada aos domingos e segundas-feiras, pois menos profissionais trabalham nos fins de semana em laboratórios que realizam testes de covid-19.

Resumo dos principais acontecimentos desta segunda-feira (01/06):


OMS: impossível prever pico da pandemia no Brasil
Itália registra cifras mais baixas desde fevereiro
Um quinto dos alemães não se vacinaria
ONGs alertam para danos colaterais na África
Espanha mais perto do desconfinamento total


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