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Jean Wyllys processa Carlos e Eduardo Bolsonaro por divulgação de fake news

Wyllys cobra a retirada do conteúdo falso das redes sociais e o pagamento de indenizações entre R$ 20 mil e R$ 100 mil - Mauro PIMENTEL / AFP
Wyllys cobra a retirada do conteúdo falso das redes sociais e o pagamento de indenizações entre R$ 20 mil e R$ 100 mil Imagem: Mauro PIMENTEL / AFP
do UOL

Do UOL, em São Paulo

28/05/2020 13h21

O ex-deputado federal Jean Wyllys está processando dez bolsonaristas por divulgarem uma suposta relação entre ele e Adélio Bispo, o autor da facada no presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A relação entre Bispo e o político não foi comprovada.

As ações implicam como réus o autoproclamado filósofo Olavo de Carvalho; o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ); os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Bibo Nunes (PSL-RS) e Bia Kicis (PSL-DF); o advogado Frederick Wassef; o empresário Otávio Fakhoury; os youtubers Oswaldo Eustáquio e Ed Raposo; o militante bolsonarista Luciano Mergulhador e ainda o Movimento Avança Brasil.

Wyllys cobra a retirada do conteúdo falso das redes sociais, o pagamento de indenizações entre R$ 20 mil e R$ 100 mil por danos morais e a retratação pública nas mesmas plataformas em que foi divulgado o material ofensivo.

"Estou lutando contra uma indústria de fake news, contra o uso sistemático e premeditado de mentiras para difamar adversários, incendiar milícias digitais e desviar o foco dos escândalos governamentais e de seu projeto de poder autoritário", afirmou Wyllys.

Segundo a ação, no dia 26 de abril, em uma live, Oswaldo Eustáquio e Luciano Mergulhador debateram o tema. Eustáquio teria afirmado que "Jean Wyllys é o elo da Câmara dos Deputados com Adélio Bispo, está claro!".

Contudo, ao ser interrogado pela Polícia Federal, Mergulhador não manteve a versão e disse apenas se recordar de alguém ter comentado sobre Wyllys.

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