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França libera abertura de bares e restaurantes a partir da próxima semana

28/05/2020 20h57

Paris, 28 mai (EFE).- Os bares, cafés e restaurantes da França poderão abrir suas portas ao público a partir da próxima semana, embora na região da capital Paris apenas os terraços possam fazê-lo por enquanto, anunciou nesta quinta, o primeiro-ministro Édouard Philippe.

Além disso, o governo anunciou o levantamento de um bom número de restrições a partir da próxima terça-feira, dia 2 de junho, após alguns resultados de saúde sobre a Covid-19 "um pouco melhor do que o esperado" com o desconfinamento que teve início no dia 11 deste mês.

Durante entrevista coletiva, o premier explicou que o país inteiro estará na zona "verde" a partir de terça-feira, exceto na região de Paris e nos territórios da Guiana e Mayotte, que entram na "laranja" e seguem com algumas restrições.

"O vírus ainda está presente em todo o território, mas sua velocidade de propagação está atualmente sob controle. Estamos onde esperávamos estar no final de maio e até um pouco melhor do que esperávamos", disse Philippe.

Além disso, a França permitirá a circulação em todo seu território nacional, também a partir de terça-feira, encerrando a medida que restringia as viagens a 100 quilômetros ao redor da casa para evitar a propagação da Covid-19.

Museus e monumentos em todo o país também serão reabertos - com a obrigação do uso de máscaras -, assim como teatros e casas de shows, exceto em Paris.

Enquanto isso, a pedido dos próprios cinemas para coordenar a programação, funcionarão a partir do dia 22 de junho.

A partir deste fim de semana, todos os jardins e parques do território nacional poderão reabrir suas portas.

As piscinas e academias das áreas "verdes" também passam a funcionar a partir de terça. Já nas "laranjas" a previsão é que voltem no dia 22 de junho, explicou o primeiro-ministro.

Apesar de tudo, as reuniões sociais continuarão limitadas a um máximo de dez pessoas em espaços públicos, inclusive em bares e restaurantes, disse Philippe, citando grandes concentrações de pessoas como o "maior adversário" do desconfinamento.

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