SP prorroga quarentena, mas flexibiliza medidas por regiões
Segundo o governador, "esse é um cuidadoso e bem planejado passo adiante". "Se precisarmos dar um passo atrás, não hesitaremos em fazê-lo para proteger vidas. Temos um compromisso com a saúde, com a vida, com medidas certas e bem praticadas", disse. Doria ainda pediu uma "atitude responsável" de cada pessoa porque isso será "fundamental durante a Retomada Consciente". - Fases e serviços: A primeira fase é a atual, em alerta máximo, com o funcionamento de serviços essenciais apenas. A seguinte, batizada de "Fase 2 - laranja", já inclui a reabertura de mais serviços, mas com um controle mais rígido ainda nas questões de segurança.
Na terceira e quarta, há a reabertura de um maior número de setores e a cinco foi batizada de "normal controlado", onde todos os setores funcionam, mas com distanciamento social e medidas de higiene.
Atualmente, estão liberados para funcionamento as indústrias não essenciais e a construção civil - além dos serviços básicos (supermercados, farmácias e centros médicos). Na Fase 2, serão liberadas as atividades imobiliárias, concessionárias, escritórios, comércio e shopping centers.
Na Fase 3, reabrem bares, restaurantes e similares e salões de beleza. Na Fase 4, estão liberadas as academias. Já a educação e o transporte não tem data definida para serem retomadas completamente e o anúncio será feito mais adiante. Teatros, cinemas e eventos que incluam aglomeração de pessoas - incluindo os esportivos - só poderão ser reabertos após a Fase 5, com uma análise futura do governo.
A mudança entre as fases, segundo Doria, terá como base "uma redução consistente do número de casos, disponibilidade de leitos em seus hospitais públicos e privados e estiverem obedecendo o distanciamento social nos ambientes públicos". - Regiões: Segundo o anúncio, a cidade de São Paulo entrará na fase dois do modelo, com os setores precisando apresentar o planejamento para a reabertura dos serviços. Assim como na capital, caberá sempre as prefeituras decidir o que pode ou não reabrir seguindo os protocolos do Estado.
A cada sete dias, haverá uma reclassificação por região e a mudança para novas fases só ocorrerá a cada 15 dias. O plano aponta que os padrões mínimos para a retomada são ter taxa de isolamento de pelo menos 55%, uma redução nos casos por 14 dias e uma ocupação de leitos inferior a 60%.
Na Fase 1, permanecem a Grande São Paulo, a Baixada Santista e a região de Registro. Na Fase 2, estão a cidade de São Paulo, Araçatuba, Campinas, Marília, Franca, São José do Rio Preto, Sorocaba, São João da Boa Vista, Ribeirão Preto e Piracicaba.
Mais avançadas, já na Fase 3, estão Araraquara/São Carlos, Barretos, Bauru e Presidente Prudente.
Segundo o comitê do governo, sem isolamento o estado teria 950 mil casos - contra os pouco mais de 86 mil infecções registradas. Ainda conforme o grupo, foram 65 mil vidas salvas por conta das medidas restritivas.
O estado de São Paulo é o epicentro da pandemia no país, com 86.017 casos confirmados e 6.423 óbitos. (ANSA)
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