Congresso dos EUA abre nova frente contra Pequim sobre direitos dos uigures
Washington, 27 Mai 2020 (AFP) - O Congresso americano aprovou nesta quarta-feira (27) um projeto de lei que impõe sanções às autoridades chinesas acusadas das prisões em massa de uigures muçulmanos, o que poderia prejudicar ainda mais as relações entre os dois países.
A Câmara dos Representantes votou por uma grande maioria (413 votos) a favor do texto, aprovado no Senado por unanimidade em meados de maio.
A votação ocorre depois que os EUA declararam formalmente nesta quarta não reconhecer que Hong Kong ainda possua a autonomia prometida pela China e que por isso esse território possa ficar privado de acordos comerciais com os americanos.
A declaração da Casa Branca faz referência a uma controversa lei de segurança promovida por Pequim para aplicar em Hong Kong.
O presidente Donald Trump está autorizado a promulgar a lei de sanções, o que poderia prejudicar ainda mais as relações com a China. Ele pode ainda vetar o texto, decisão que o Congresso poderia facilmente anular.
"Estamos estudando isso detalhadamente", disse Trump na última terça.
Em dezembro, durante a primeira votação do projeto de sanções, a China prometeu que os Estados Unidos "pagariam o preço".
A lei aceita as acusações de várias organizações de direitos humanos e de outros países ocidentais que acusam a China de ter mantido reclusos ao menos um milhão de muçulmanos em "campos de reeducação" em Xinjiang.
Pequim nega esse número e fala em "centros de treinamento profissional", que funcionariam para apoiar o emprego e combater o extremismo religioso.
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