Putin volta ao Kremlin; Rússia estuda relaxar isolamento em algumas regiões
Por Tom Balmforth e Gabrielle Tétrault-Farber
MOSCOU (Reuters) - O presidente russo, Vladimir Putin, fez uma aparição rara no Kremlin durante o isolamento nesta segunda-feira depois que autoridades disseram que melhorias na situação relativa ao coronavírus podem permitir que a Rússia reabra algumas estâncias turísticas e relaxe as restrições em algumas regiões.
A Rússia, que relatou o terceiro maior número de casos de coronavírus do mundo, confirmou 8.946 infecções novas nesta segunda-feira, o que elevou a cifra nacional a 353.427. Autoridades informaram 92 mortes novas, elevando o total a 3.633.
Moscou, a região mais afetada do país, está entrando na nona semana de isolamento. Seu prefeito, Sergei Sobyanin, disse que é cedo demais para suspender as restrições, mas permitiu que os cartórios abram na capital a partir desta segunda-feira.
As fronteiras russas continuam fechadas, assim como escolas e a maior parte do comércio não essencial, mas o primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, exortou seus conterrâneos nesta segunda-feira a não viajarem para o exterior durante as férias de verão.
Mishustin, que voltou a trabalhar na semana passada depois de se recuperar do coronavírus, aproveitou uma reunião de governo televisionada para dizer que as estâncias turísticas poderão reabrir totalmente quando a situação se normalizar.
"É melhor e mais seguro passar as férias em seu próprio país", disse o premiê.
Anna Popova, chefe da agência regulatória de saúde do consumidor, disse que 44 das mais de 80 regiões da Rússia estão em condição de suavizar as restrições do isolamento, o que permitiria que as pessoas fizessem caminhadas e que parte do comércio não essencial voltasse a funcionar.
Putin se encontrou pessoalmente com o chefe da estatal ferroviária russa em sua primeira aparição no Kremlin desde 9 de maio, quando a Rússia comemorou a vitória sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial.
Durante semanas, Putin foi filmado em sua residência a oeste de Moscou comandando reuniões de governo por videoconferência em uma sala que críticos chamam de "o abrigo".
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, não respondeu de imediato quando indagado se Putin voltou a trabalhar normalmente no Kremlin.
(Por Gleb Stolyarov, Alexander Marrow, Gabrielle Tétrault-Farber)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.