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PSOL pede que Comissão de Ética Pública apure conduta de General Heleno

11.mai.2020 - O ministro-chefe do GSI, general Augusto Heleno, durante coletiva sobre a Operação Verde Brasil - Wallace Martins/Futura Press/Estadão Conteúdo
11.mai.2020 - O ministro-chefe do GSI, general Augusto Heleno, durante coletiva sobre a Operação Verde Brasil Imagem: Wallace Martins/Futura Press/Estadão Conteúdo
do UOL

Do UOL, em São Paulo

25/05/2020 22h02

O PSOL anunciou hoje que representará o ministro Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, General augusto Heleno, na Comissão de Ética Pública da Presidência da República.

O partido, em nome do presidente Ivan Valente, protocolou hoje a representação que pede "apuração de conduta violadora da Constituição" por ter publicado, na última sexta-feira (22), uma nota "cujo conteúdo expressamente ameaça a livre atuação de outro poder", no caso o Supremo Tribunal Federal, defende o PSOL.

Na ocasião, depois que o ministro do STF Celso de Mello encaminhou à Procuradoria Geral da República um pedido de apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro, o General Heleno publicou o que chamou de "Nota à Nação Brasileira", falando em "consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional" caso o aparelho pessoal de Bolsonaro fosse cassado.

O ministro do GSI disse, ainda, que a solicitação é "inconcebível e inacreditável".

Na representação, o PSOL alega que a intenção de Heleno foi ameaçar o Poder Judiciário e que "o Ministro decano do Supremo Tribunal Federal [Celso de Mello] foi constrangido por exercer seu dever constitucional e legal de dar tramitação às denúncias recebidas à instituição que detém a legitimidade para a propositura da ação penal".

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