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Caixa diz que 'zerou' filas nas agências e reforça: 'Não precisa madrugar'

25.mai.2020 - Agência da Caixa Econômica Federal em Osasco (SP) registra fila; população busca pelo auxílio emergencial - Mineto/Futura Press/Estadão Conteúdo
25.mai.2020 - Agência da Caixa Econômica Federal em Osasco (SP) registra fila; população busca pelo auxílio emergencial Imagem: Mineto/Futura Press/Estadão Conteúdo
do UOL

Do UOL, em São Paulo

25/05/2020 16h53Atualizada em 25/05/2020 17h06

Apesar dos registros diários de aglomerações, a Caixa Econômica Federal anunciou hoje que conseguiu zerar as filas nas agências, que têm operado em horário diferenciado para atender aos beneficiários do auxílio emergencial. Segundo Cláudio Salituro, vice-presidente de Tecnologia do banco, a população deixou de ir às agências porque "perdeu o medo" de movimentar o dinheiro pelo aplicativo Caixa Tem.

"Hoje tivemos um excelente dia, sem filas nas agências", disse Salituro em coletiva, mostrando duas imagens de unidades da Caixa em Americana, interior de São Paulo, e Paracatu, Minas Gerais, tiradas por volta das 7h da manhã —uma hora antes da abertura das portas. "Quando a gente olha para essa foto, a gente observa que o cidadão perdeu o medo de usar o Caixa Tem", continuou.

O discurso foi reforçado pelo presidente do banco, Pedro Guimarães, que também participou da coletiva. Ele explicou que o pagamento do auxílio emergencial ficou mais organizado neste mês porque agora a Caixa tem uma base exata dos beneficiários, além de pagar menos pessoas por dia: se antes chegavam a 8 milhões, segundo Guimarães, hoje são cerca de 2,5 milhões.

"Não precisa [madrugar nas filas]", reiterou o presidente. "No mês passado, nós não tínhamos ainda essa base dos clientes. Chegamos a pagar, em um dia, 8 milhões de brasileiros, fora outros milhões que estavam em dúvida. [Agora] Nós já temos a base dos 59 milhões de brasileiros elegíveis. Quem vai receber já sabe que vai receber."

De acordo com os números divulgados pela Caixa, 55,9 milhões de pessoas receberam a primeira parcela do auxílio emergencial, totalizando R$ 39,4 bilhões. Outras 37,5 milhões —sendo 7,1 milhões só hoje— também já receberam a segunda parcela. Juntando as duas parcelas, ainda segundo o banco, foram feitos 93,1 milhões de pagamentos, que somaram R$ 65,5 bilhões.

Há ainda 5 milhões de pessoas em primeira análise e mais 4,9 milhões em "reanálise" —isto é, que já revisaram seus dados uma vez, tiveram o benefício negado de novo e voltaram a corrigir seus cadastros para tentar recebê-lo.

Novo lote da 1ª parcela

Começou hoje o pagamento da primeira parcela do auxílio emergencial de R$ 600 (ou R$ 1.200 para mulher chefe de família) para quem nasceu em agosto e teve o cadastro aprovado pela Dataprev nas últimas semanas. Segundo a Caixa, até 29 de maio, 8,3 milhões de pessoas vão receber a primeira parcela. O valor total do lote supera R$ 5,3 bilhões.

O pagamento para esse grupo será feito em etapas, por mês de nascimento, e estará imediatamente disponível para saque. Hoje, o dinheiro deve ser depositado para os nascidos em agosto. Quem nasceu entre janeiro e julho já teve o auxílio liberado e segue podendo movimentar a conta ou sacar o dinheiro.

Confira o calendário completo:

Pagamento da 2ª parcela

O governo ainda deposita hoje a segunda parcela do auxílio emergencial para quem nasceu em setembro ou outubro e recebeu a primeira parcela entre 1º e 30 de abril. A exceção é o beneficiário do Bolsa Família, que recebe de acordo com outro calendário.

O calendário de hoje é para o depósito na poupança digital da Caixa. Todos os beneficiários da segunda parcela vão receber o dinheiro em uma conta digital, mesmo aqueles que indicaram conta de outro banco no cadastro. Nesse caso, os valores poderão ser usados apenas para pagamento de contas e boletos e para compras por meio de cartão de débito virtual.

Para sacar o dinheiro ou transferi-lo para outro banco será preciso esperar alguns dias, seguindo um calendário que começa no dia 30 de maio.

Confira todas as datas:

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