Itália registra pela 1ª vez redução de pacientes de Covid-19 em UTIs
Pela primeira vez desde o início da epidemia de coronavírus na Itália, o país registrou neste sábado (4) uma diminuição de pacientes graves internados em UTIs e começa a ter esperança de, enfim, frear a propagação da doença. A Itália continua sendo o país mais afetado pela Covid-19 no mundo, com mais de 15.000 mortos.
O número de doentes em reanimação nos hospitais italianos é agora inferior a 4.000, isto é, neste sábado 3.994 pacientes estavam internados em UTIs contra 4.068 na sexta-feira (3).
A redução é considerada uma notícia importante porque ela diminui a pressão nos hospitais do país. A queda foi mais expressiva na Lombardia, no norte da Itália. Nessa região de Milão, a mais afetada do país, os hospitais estão lotados, mas nas últimas 24 horas 50 pacientes puderam deixar a UTIs, reduzindo para 1.326 pessoas em reanimação.
Balanço diário de mortos ainda elevado
Segundo o balanço diário divulgado pelas autoridades italianas, 681 pessoas morreram vítimas da COVID-19 entre sexta-feira e sábado. O saldo de mortos ainda é elevado, mas representa um recuo de 10% na comparação com o dia anterior.
O chefe da Proteção Civil italiana, Angelo Borelli, ressaltou que o número de mortes "está em diminuição constante ». Em 27 de março, a Itália atingiu quase 1.000 mortos.
As informações das últimas 24 horas trazem esperança, mas não significam que a batalha está vencida, alertam as autoridades. "Isso não deve ser interpretado como um sinal de que superamos a fase crítica. Os dados demostram que as medidas adotadas são úteis », destacou o diretor do Conselho de Segurança de Saúde, Feranco Locatelli.
Os índices de contaminação do novo coronavírus na Itália começaram a diminuir há uma semana. Mas as autoridades preveniram os 60 milhões de habitantes, que vivem a quarta semana de quarentena, que as medidas de isolamento social não serão suspensas imediatamente.
O último balanço indica que a Covid-19 matou 15.362 pessoas na Itália desde o início da epidemia no país no final de fevereiro. A segunda nação no mundo com o maior saldo de mortos é a Espanha, com 11.744 vítimas fatais. Mas a situação dos Estados Unidos preocupa. O país registrou o maior número de mortos nas últimas 24 horas, 1.399 novos óbitos, e contabiliza agora 8.098 mortes. Em todo o mundo, a doença provocou ao menos 63.437 vítimas fatais desde que surgiu em dezembro, na cidade de Wuhan, na China.
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