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As principais notícias sobre a pandemia de coronavírus (03/04)

03/04/2020 06h27

As principais notícias sobre a pandemia de coronavírus (03/04) - Alemanha vê número de mortes por covid-19 passar de mil. Merkel deixa quarentena e volta ao gabinete. EUA têm recorde de 1.169 mortes em apenas um dia. Brasil tem mais 60 óbitos, e vítimas chegam a 359.Resumo desta sexta-feira (03/04):


Mundo tem mais de 1 milhão de casos confirmados, mais de 59 mil mortes e 225 mil pacientes recuperados
Brasil registra 9.056 casos e 359 mortes, segundo Ministério da Saúde
Governo recua e diz que 1º caso no Brasil não foi em janeiro
Mortes na Alemanha passam de mil
EUA têm mais de 6 mil mortos e registram recorde mundial de óbitos em um dia


Transmissão encerrada. As atualizações estão no horário de Brasília:

21:00 – EUA acusados de reter itens médicos destinados a outros países

De europeus a brasileiros, aliados dos Estados Unidos têm condenado o que chamam de táticas de "velho oeste" implementadas pelo governo americano, acusado de superar o valor de compra ou bloquear a entrega de cargas a regiões que já assinaram contratos para adquirir suprimentos médicos vitais.

Autoridades da França e da Alemanha, por exemplo, afirmaram que os EUA estão pagando valores muito acima do preço do mercado para comprar máscaras médicas da China, maior produtora desses itens no mundo.

Em alguns casos, eles estariam "roubando" contratos ao oferecer valores mais altos, mesmo depois de compradores europeus acreditarem que a compra já estava acertada, ou inclusive já terem pago por ela. Casos semelhantes ocorreram no Brasil nesta semana.

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20:30 – Alemanha anuncia progresso, mas mantém isolamento social

As medidas da Alemanha para frear o surto de coronavírus estão tendo um efeito mensurável, mas ainda é cedo demais para baixar a guarda, afirmou nesta sexta-feira (03/04) o Instituto Robert Koch (RKI), agência do governo federal responsável pela prevenção e controle de doenças.

Segundo o RKI, nas semanas anteriores, cada indivíduo contaminado no país vinha infectando de cinco a sete pessoas, mas graças a uma série de restrições aos contatos sociais, a média caiu para apenas um contágio.

Entretanto o presidente do RKI, Lothar Wieler, enfatiza que os indicadores mais recentes não significam que a população possa reduzir seus esforços de contenção do alastramento da covid-19, a doença respiratória provocada pelo novo coronavírus, o Sars-Cov-2.

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20:00 – Dados sobre coronavírus são insuficientes em 90% dos estados brasileiros, diz estudo

As informações oficiais sobre o novo coronavírus divulgadas pela maioria dos estados brasileiros são insuficientes para acompanhar a disseminação da doença respiratória por ele causada, a covid-19, no país, aponta um levantamento da Open Knowledge Brasil (OKB) divulgado nesta sexta-feira.

No estudo, foi analisada a maneira como os 26 estados e Distrito Federal comunicam os casos registrados da doença. O balanço concluiu que 90% dos listados não divulgam publicamente dados fundamentais.

"Em muitos estados, falta a divulgação de informações básicas, como o município onde os casos foram confirmados", disse à DW Brasil Fernanda Campagnucci, que coordenou o estudo.

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19:25 – Trump recomenda uso de máscaras, mas diz que ele próprio não vai usar

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira que os centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) estão recomendando aos americanos o uso de máscaras de proteção, que não precisam ser médicas, quando saírem de casa.

Segundo Trump, as máscaras "básicas de pano ou tecido podem ser compradas on-line ou simplesmente feitas em casa". Autoridades de saúde dos EUA haviam inicialmente recomendado que pessoas saudáveis não precisavam usar máscaras.

O cirurgião-geral americano Jerome Adams disse que a nova recomendação do CDC sobre máscaras se baseia em "estudos recentes" que mostram que uma "porção significativa" de indivíduos com coronavírus não apresentam sintomas e podem transmitir a doença sem saber.

"Os revestimentos de pano recomendados não são máscaras cirúrgicas ou respiradores N95", disse Adams. "Esses suprimentos essenciais devem ser reservados para os profissionais de saúde."

Trump afirmou que ele próprio não deve usar máscara. "É voluntário, não acho que vou fazer isso", afirmou. O presidente alertou ainda que a nova recomendação não deve ser vista como substituta às medidas de isolamento social, consideradas chave para conter a pandemia.

18:35 – Alemanha recebe mais seis pacientes italianos em estado grave

Mais seis italianos com covid-19 em estado grave chegaram à Alemanha a partir da cidade de Bérgamo, no norte da Itália, informou a Força Aérea alemã nesta sexta-feira. Os pacientes foram transferidos para tratamento em diferentes hospitais no estado da Renânia-Palatinado, no oeste do país.

A Alemanha começou a receber pacientes do norte italiano na semana passada, após a pandemia de coronavírus ter sobrecarregado os hospitais da região. A Itália é o país com maior número de mortos do mundo, somando quase 15 mil vítimas, enquanto registra quase 120 mil infectados. A Alemanha, embora tenha mais de 91 mil casos, contabiliza apenas 1.275 mortes.

18:15 – Brasil tem mais 60 mortes, e vítimas chegam a 359

O país registrou nesta sexta-feira mais 60 mortes por coronavírus, elevando o total de vítimas para 359, informou o Ministério da Saúde. O aumento diário é o mais alto desde o início da pandemia.

O número de casos confirmados chegou a 9.056 em todo o Brasil, após um registro de 1.146 novas infecções entre esta quinta e sexta-feira. A cifra de novos casos diários voltou a crescer após dois dias de queda. A taxa de letalidade no país subiu para 4%.

O estado mais afetado continua sendo São Paulo, com 4.048 infecções e 219 mortes, seguido do Rio de Janeiro, com 1.074 casos e 47 óbitos, e do Ceará, com 627 ocorrências e 22 mortes. A maior parte dos casos está concentrada na região Sudeste (62%). O Nordeste soma 15%, o Sul, 11%, o Centro-Oeste, 7%, e o Norte, 5%.

17:40 – Governo usará aplicativo para cadastrar quem tem direito a R$ 600

A Caixa Econômica Federal lançará na próxima terça-feira (07/04) um aplicativo de celular no qual trabalhadores informais e autônomos poderão se cadastrar para receber o auxílio de 600 reais mensais – ou 1,2 mil reais para mães chefes de família.

O banco também lançará uma página na internet e uma central de atendimento telefônico para a retirada de dúvidas e a realização do cadastro.

O aplicativo avaliará se o trabalhador cumpre os cerca de dez requisitos exigidos pela lei para o recebimento da renda básica. O pagamento poderá ser feito em até 48 horas depois que a Caixa Econômica receber os dados dos beneficiários. Quem não tem conta em bancos poderá retirar o benefício em casas lotéricas.

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, anunciou que o banco lançará outro aplicativo, exclusivo para o pagamento da renda básica. O benefício será depositado em contas poupança digitais, autorizadas recentemente pelo Conselho Monetário Nacional, e poderá ser transferido para qualquer conta bancária sem custos.

Segundo ele, o calendário de pagamentos será anunciado na próxima semana, depois de o banco conhecer o tamanho da população apta a receber a renda básica emergencial.

17:00 – Governo recua e diz que 1º caso no Brasil não foi em janeiro

O Ministério da Saúde voltou atrás nesta sexta-feira e afirmou que o primeiro caso de infecção por coronavírus não foi registrado em janeiro, como informara na véspera. Segundo a pasta, esse caso em investigação data, na verdade, de 25 de março.

Assim, a primeira ocorrência confirmada de covid-19 no país segue sendo em 26 de fevereiro, de um paciente de 61 anos, morador de São Paulo, que havia viajado para a Itália.

Na quinta-feira, o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Wanderson Oliveira, disse que investigações apontaram que o coronavírus já estava no Brasil em 23 de janeiro.

"Estamos fazendo a investigação de casos internados. Muitos desses casos estão com material colhido, e nós tivemos a partir de investigação retrospectiva a identificação do primeiro caso confirmado, ele é da semana epidemiológica 4, de 23 de janeiro", afirmara.

Nesta sexta-feira, contudo, o Ministério da Saúde corrigiu a data do início dos sintomas desse paciente para 25 de março.

16:40 – Berlim diz que EUA interceptaram remessa de 200 mil máscaras

Autoridades em Berlim acusaram os Estados Unidos de interceptarem uma remessa de 200 mil máscaras protetoras, já pagas pela capital alemã. Os EUA cometeram um "ato de pirataria moderna", disse o secretário do Interior de Berlim, Andreas Geisel, nesta sexta-feira.

A cidade-estado havia encomendado máscaras do tipo FFP-2 para distribuí-las entre policiais locais, como medida de proteção ao novo coronavírus. Segundo a imprensa alemã, embora a empresa de fabricação seja sediada nos EUA, os itens foram produzidos na China.

Geisel afirmou que a remessa foi apreendida em Bangkok, na Tailândia. A medida está aparentemente ligada a uma "proibição de exportação de máscaras imposta pelo governo americano".

"Mesmo em tempos de crise, não devemos usar métodos do velho oeste", acrescentou o secretário do Interior berlinense. "Estou pedindo ao governo alemão que exija a complacência dos EUA com a ordem internacional."

16:20 – Bolsonaro é reprovado por 39% na gestão da crise do coronavírus

O presidente Jair Bolsonaro tem uma avaliação pior que governadores e prefeitos quanto à gestão da crise do coronavírus, enquanto a aprovação do Ministério da Saúde é mais que o dobro da do chefe de Estado, apontou uma pesquisa do Datafolha divulgada nesta sexta-feira.

Em comparação com o levantamento anterior do instituto, divulgado em 23 de março, a reprovação de Bolsonaro subiu de 33% para 39%. A porcentagem dos que consideram o desempenho do presidente como regular variou de 26% para 25%, e a dos que o avaliam como ótimo ou bom caiu de 35% para 33%.

Enquanto isso, a aprovação do Ministério da Saúde, comandado pelo ministro Luiz Henrique Mandetta, disparou para 76%, ante os 55% da pesquisa anterior. A reprovação caiu de 12% para 5%, e a avaliação regular foi de 31% para 18%.

Em relação aos governadores, uma média de 58% dos entrevistados considera a gestão do chefe do Executivo de seu estado como ótima ou boa; 23%, regular; e 16%, ruim ou péssima. Na pesquisa divulgada em março, essas avaliações eram de 54%, 28% e 16%, respectivamente.

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16:00 – Boris Johnson ainda tem febre e seguirá isolado

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, ainda apresenta febre e não deixará o isolamento por enquanto. O premiê recebeu teste positivo para o novo coronavírus em 26 de março e passou sete dias em quarentena, conforme recomendado pelas autoridades de saúde britânicas.

Nesta sexta-feira, Johnson afirmou que, embora esteja se "sentindo melhor", ainda tem febre e seguirá as orientações para permanecer isolado até que sua temperatura volte ao normal.

Em mensagem de vídeo, o premiê pediu que os britânicos, mesmo que estejam entediados em suas casas, não desrespeitem a quarentena neste fim de semana, que promete ser quente e ensolarado em grande parte do Reino Unido.

Johnson disse que "este país fez um grande esforço, um enorme sacrifício", e as pessoas devem continuar seguindo as normas contra reuniões de mais de duas pessoas, a fim de salvar vidas.

15:40 – Mesmo com queda no ritmo de contágio, mortes continuam preocupando na Itália

A Itália registrou mais 766 mortes por covid-19 nesta sexta-feira, elevando o total de vítimas para quase 15 mil – de longe a cifra mais alta do mundo. Os números alertam que, mesmo que o ritmo de contágio venha desacelerando nos últimos dias, a situação permanece grave no país europeu.

O número de mortos na Itália agora é de 14.681. O total de infecções, incluindo recuperações e mortes, chegou a 119.827, um aumento de 4% em relação ao dia anterior.

O número de pessoas que se recuperaram do vírus aumentou para 19.758, e houve apenas um aumento mínimo no número de pacientes em tratamento intensivo, de 0,4%, para 4.068.

14:45 – Governo zera impostos de produtos usados contra a pandemia

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) ampliou a lista de produtos necessários ao combate do novo coronavírus com redução temporária para zero da alíquota do imposto de importação. A medida foi publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União.

Entre os produtos com redução do imposto estão tecidos para fabricação de máscaras; suporte para circuitos respiratórios; válvulas de ventiladores pulmonares; baterias; cartão de memória, entre outros dispositivos.

A Camex já havia reduzido a tarifa a zero para álcool etílico e imunoglobulina em 25 de março.

13:45 – Nova York tem 10 mil casos e 500 mortes em 24 horas

O estado americano de Nova York registrou mais de 500 mortes por coronavírus em um único dia, elevando para quase 3 mil o total no estado, aproximadamente o mesmo número de mortos nos ataques de 11 de setembro de 2001, afirmou o governador Andrew Cuomo.

Ao saltar de 2.373 para 2.935 mortes nesta sexta-feira, o estado teve o maior aumento diário de vítimas desde o início da pandemia, segundo Cuomo.

Somente a cidade de Nova York, com mais de 1,5 mil mortes, concentra quase um quarto de todas os óbitos nos Estados Unidos, que já passam de 6,5 mil.

O número de casos confirmados no estado subiu mais de 10 mil em 24 horas, chegando a 102.863 infecções, em comparação com as 92.381 do dia anterior. Ao todo, os EUA somam mais de 257 mil casos, sendo assim o país mais afetado pela pandemia.

12:30 – Coronavírus faz disparar aprovação ao governo Merkel

Em meio à crise do coronavírus, o partido da chanceler federal alemã, Angela Merkel, avançou na preferência do eleitorado na Alemanha, enquanto populistas de direita perderam popularidade.

Mais de 90% dos eleitores apoiam as medidas de distanciamento social para conter a pandemia. Quase três quartos das pessoas aptas a votar (72%) estão satisfeitas com o gerenciamento de crise de Berlim, e apenas 30% dos entrevistados tecem críticas à ação do governo federal, segundo a última sondagem mensal realizada pelo instituto de pesquisa Infratest Dimap para a emissora estatal ARD.

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11:55 – Secretário-geral da ONU pede cessar-fogo global em meio à pandemia

O secretário-geral da ONU, António Guterres, renovou os pedidos para um cessar-fogo global que inclua todos os conflitos armados em andamento no mundo, para permitir que os países afetados pelas guerras possam adotar medidas de combate à pandemia de covid-19.

Guterres afirmou que "o pior ainda está por vir" para países como Síria, Líbia e Iêmen. "A tempestade do covid-19 está agora se aproximando de todos esses locais de conflito", afirmou.



11:42 – Polícia francesa age para impedir viagens antes de feriado

Autoridades francesas reforçam medidas de controle em estações ferroviárias e rodovias para evitar que algumas pessoas desobedeçam as ordens de confinamento válidas para todo o país, antes do início de um feriado escolar.

"Seremos extremamente rigorosos. Aqueles que hoje estão hospitalizados e dependem de equipamentos para sobreviver são os que não respeitaram o confinamento desde o início", afirmou o chefe de polícia de Paris, Didier Lallement. Algumas pessoas que tentavam embarcar em trens nas estações da capital foram impedidas de viajar por não possuírem a documentação necessária.

A pandemia já causou 5.307 mortes na França, com quase 60 mil casos confirmados. Quase 6,4 mil pessoas dependem de equipamentos hospitalares para sobreviver, o que gerou uma sobrecarga no sistema de saúde e nos hospitais de Paris e outras regiões do leste da França.

O governo impôs as medidas de confinamento no dia 17 de março, afetando toda a população de 67 milhões de pessoas, e estendeu o período de isolamento até o dia 15 de abril.

10:55 – Chefe da Defesa Civil italiana sinaliza extensão das medidas de isolamento

O chefe da Agência de Proteção Civil da Itália, Angelo Borrelli, afirmou que as medidas de isolamento para conter a disseminação do coronoavírus no país deverão se estender para além do início de maio.

Nesta semana, o governo havia ampliado o período de isolamento – medida impõe sérias restrições de movimento e o fechamento de todos os serviços não essenciais à cadeia de abastecimento – até o dia 13 de abril.

Ao ser questionado em entrevista à emissora RAI se as medidas devem ser mantidas por um prazo maior, Borrelli respondeu que sim. "Não acredito que essa situação [...] terá passado até o dia 1º de maio; temos de ser extremamente rigorosos", afirmou.

Até esta quinta-feira, a Itália havia registrado oficialmente 13.915 mortes, mais do que qualquer outro país.

10:35 – Mortes no Reino Unido aumentam 23% em um dia

O total de mortes por covid-19 no Reino Unido aumentou para 3.605, após o registro de 684 óbitos somente nesta quinta-feira, o que significa um aumento de 23% em relação ao dia anterior. O total de casos registrados subiu em 4.450, elevando o número de pessoas infectadas para 38.168.

10:07 – Mais de 15 mil casos de covid-19 na Holanda

A Holanda anunciou 148 novas mortes, elevando o número de vítimas do coronavírus no país para 1.487. O Instituto Nacional de Saúde holandês também confirmou 1.026 novos casos, o que fez com que o total de infecções chegasse a 15.723.

09:45 – Boris Johnson mantém quarentena e alerta população

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse que continuará em isolamento e obedecerá as orientações das autoridades de saúde de seu país até que sua febre diminua e sua temperatura se normalize.

"Apesar de me sentir melhor e de ter cumprido sete dias de isolamento, infelizmente ainda tenho um dos sintomas menores, uma febre", disse o premiê em mensagem de vídeo divulgada no Twitter. "Então, em obediência às orientações do governo, devo continuar meu autoisolamento até que esse sintoma desapareça."

Johnson alertou que os britânicos não devem desobedecer as ordens de isolamento, mesmo que o fim de semana seja quente e ensolarado na maior parte do país, como afirmam as previsões meteorológicas. "Esse país vem fazendo um esforço enorme, um sacrifício enorme", afirmou, reiterando que as pessoas devem continuar a seguir as regras para que vidas possam ser salvas.

O primeiro-ministro foi diagnosticado com o coronavírus no dia 26 de março e passou sete dias em quarentena, seguindo a recomendação das autoridades de saúde britânicas.

08:28 – Merkel volta a trabalhar em seu gabinete após quarentena

A chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, voltou a trabalhar em seu gabinete após um período de 14 dias de quarentena.

Merkel, de 65 anos, adotou voluntariamente o regime de quarentena no dia 22 de março como precaução, após ter entrado em contato com um médico que havia sido diagnosticado como portador do coronavírus. Dois dias antes, ele havia lhe aplicado uma vacina contra infecções pneumocócicas.

O porta-voz de Merkel, Steffen Seibert, disse que, nesse período, a chanceler foi testada três vezes para covid-19 e sempre obteve resultados negativos. Durante a quarentena, ela continuou a liderar reuniões de gabinete e tomou parte em videoconferências sobre temas nacionais e internacionais a partir de sua casa.

08:10 – Alemanha deverá reforçar controles de fronteira

O ministro alemão do Interior, Horst Seehofer, quer ampliar a adoção de controles mais rígidos nas fronteiras com outros quatro países vizinhos para tentar conter a propagação do vírus Sars-Cov-2, além de obrigar os passageiros que chegam aos aeroportos do país a adotarem regime de quarentena.

Segundo a revista alemã Der Spiegel, o governo federal deverá discutir na próxima segunda-feira as novas propostas, que visam permitir que apenas as pessoas com motivos justificáveis – como as que atravessam a fronteira para ir ao trabalho – possam entrar na Alemanha através da Holanda, Bélgica, Polônia e República Tcheca.

Medidas semelhantes já estão em vigor nas fronteiras alemãs com a França, Áustria, Suíça, Luxemburgo e Dinamarca.

07:45 – Irã contabiliza quase 3,3 mil mortes

No Irã, o país do Oriente Médio mais afetado pela pandemia de covid-19, o Ministério da Saúde comunicou que o número de mortos aumentou para 3.294, com 134 óbitos nas últimas 24 horas. O número de pessoas infectadas é de 53.183, entre os quais 4.035 estariam em condições críticas. Segundo as autoridades, 17.935 pessoas se recuperaram da doença.

07:35 – Espanha tem recuo no número diário de mortos

O número de mortos pelo novo coronavírus na Espanha subiu em 932 nas últimas 24 horas, segundo balanço do Ministério da Saúde divulgado nesta sexta-feira, totalizando 10.935. O número diário anterior havia sido de 950. É o primeiro recuo no número de mortos desde 26 de março.

07:00 – No Peru, homens e mulheres devem sair de casa em dias diferentes

O governo peruano adotou uma medida inusitada para tentar frear a disseminação do coronavírus no país, ao impor escalas diferentes para as saídas de casa de mulheres e homens.

O presidente Martín Vizcarra anunciou que os homens poderão sair às ruas nas segundas, quartas e sextas-feiras, enquanto as mulheres terão as terças e quintas-feiras e os sábados. Aos domingos, todos devem permanecer em suas casas. "Temos que assegurar que haja menos pessoas todos os dias nas ruas", afirmou Vizcarra

06:48 – Suspensa a fabricação da cerveja Corona

O grupo empresarial mexicano Modelo, que fabrica a famosa cerveja Corona, entre outros produtos, anunciou a suspensão por tempo indeterminado da produção da bebida a partir do próximo domingo. O governo do país já havia dado uma ordem para a interrupção das atividades econômicas que não fossem absolutamente necessárias.

06:35 – Mais de 6 mil mortes nos Estados Unidos

O número de mortes pelo coronavírus nos Estados Unidos superou 6 mil na manhã desta sexta-feira, segundo informou a Universidade John Hopkins. A maior parte das mortes ocorreu no estado de Nova York, o epicentro da epidemia no território americano.

Apenas na cidade de Nova York, a doença já matou mais de 1.500 pessoas. Em torno de 90% da população americana está sob ordens de permanecer em casa, e grande parte do comércio e dos negócios estão fechados.

Os Estados Unidos também são o país com o maior número de mortos em apenas um dia: 1.169 da noite de quarta-feira até a noite de quinta-feira, segundo a Universidade Johns Hopkins. O recorde era da Itália, com 969 mortos em 27 de março.



06:00 – Mortes na Alemanha já são mais de mil

O número de mortos por covid-19 na Alemanha ultrapassou a marca de mil nesta sexta-feira (03/04). Segundo o Instituto Robert Koch (RKI), responsável pelo controle e prevenção de doenças no país, o total de vítimas no território alemão subiu para 1.017, com 79.696 casos registrados, incluindo 6.174 novos casos. Apesar de o índice de mortalidade permanecer relativamente baixo no país, o número de mortes aumentou em 145 nas últimas 24 horas.

O diretor do RKI, Lothar Wieler, disse esperar que a epidemia de covid-19 na Alemanha desacelere nos próximos dias. Ele disse que a taxa básica de reprodução caiu para 1, ou seja, um infectado passa o vírus adiante para apenas uma outra pessoa, e que a expectativa é que a taxa caia para um valor inferior a 1 nos próximos dias. Isso significaria uma diminuição gradual do número de casos no país.

Segundo o jornal alemão Süddeutsche Zeitung, mais de 2.300 médicos e enfermeiros em clínicas e hospitais alemães estariam infectados com o coronavírus. O RKI afirmou que esse número pode ser bem maior. Os profissionais de saúde no país se queixam da falta de equipamento de proteção, em meio a um aumento da demanda global.

00:00 - Resumo dos principais acontecimentos de quinta-feira (02/04):


Governo diz que coronavírus já estava no Brasil em janeiro
Espanha registra recorde diário de mortes e tem mais de 10 mil vítimas
EUA ultrapassam marca de 5 mil mortes
Metade da população global está confinada


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