Kashkari, do Fed, diz que manter empregos é essencial para recuperação rápida
(Reuters) - Manter os trabalhadores em seus empregos é essencial para tirar a economia do que "quase certamente" já é uma recessão, uma vez que as autoridades exigem que empresas sejam fechadas e pessoas permaneçam em casa para retardar a disseminação do coronavírus, disse o presidente do Federal Reserve de Mineápolis, Neel Kashkari, nesta quinta-feira.
"Uma coisa que sabemos de 2008, quando milhões e milhões e milhões de norte-americanos perderam seus empregos, é que levou mais de uma década para reorganizar o mercado de trabalho", disse Kashkari em uma teleconferência de sua casa.
"Estou realmente satisfeito por muitas ações do governo federal e dos governos estaduais terem sido focada em tentar manter os trabalhadores em seus empregos", disse Kashkari, referindo-se ao novíssimo programa de folhas de pagamento de 350 bilhões de dólares, que será lançado na sexta-feira para fornecer às pequenas empresas recursos para manter o pagamento de seus funcionários.
O programa é uma parte essencial do pacote de resgate de 2,2 trilhões de dólares contra os efeitos do coronavírus e aprovado pelo Congresso na semana passada.
Nas últimas duas semanas, 10 milhões de norte-americanos entraram com pedido de seguro-desemprego, número que Kashkari chamou de "chocante e perturbador".
Se os funcionários permanecerem apegados a seus empregos anteriores, disse ele, a recuperação pode ser mais rápida porque as empresas poderão retomar os negócios muito mais rapidamente.
Se as empresas não puderem reabrir e não conseguirem manter seus funcionários na folha de pagamento, "você verá ondas de milhares de empresas passando por falências (e) isso é o que levaria a uma recuperação longa e muito mais superficial".
Ainda assim, Kashkari disse: "Estou otimista", em parte porque o Congresso dos EUA superou as diferenças políticas para elaborar o pacote de resgate da semana passada, e os parlamentares já estão trabalhando em estímulos adicionais.
(Reportagem de Ann Saphir)
((Tradução Redação São Paulo, 55 11 5644 7729))
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