Dow Jones fecha em forte queda de 4,44% após Trump prever semanas "dolorosas"
O sinal de alerta foi aceso ontem, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmar que as próximas duas semanas "serão dolorosas".
O principal indicador da Bolsa de Nova York iniciou o mês de abril com perda de 973,65 pontos, ficando com 20.943,51. As ações que sofreram as quedas mais acentuadas foram de Boeing (-12,4%) e American Express (-9,03%).
Por sua vez, o índice seletivo S&P 500 caiu 4,41%, para 2.470,50 pontos, e o Nasdaq Composite também recuou 4,41% e fechou aos 7.360,58.
Wall Street reagiu com pessimismo aos últimos números sobre a pandemia do novo coronavírus, que passaram a ter os EUA como epicentro: de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins, há mais de 200 mil casos no país e mais de 4 mil mortes por Covid-19.
Na terça-feira à noite, Trump advertiu que "duas semanas muito, muito dolorosas" estão chegando por causa da pandemia, que pode causar de 100 mil a 240 mil mortes no país.
Ontem, Wall Street fechou seu pior trimestre desde a crise financeira mundial de 2008, com o Dow Jones acumulando queda de 23% no período. S&P 500 (-20%) e Nasdaq Composite (-14,18%) também tiveram saldo amplamente negativo.
Os dados de mercado estão começando a refletir o abalo sobre a economia que tanto o governo dos EUA como o Federal Reserve têm tentado amortecer através de ações fiscais e monetárias drásticas.
Na semana de 20 de março houve um número recorde de pedidos de seguro desemprego (3,28 milhões), mas, segundo dados das consultoras ADP e Moody's Analytics, o prejuízo teria começado alguns dias antes, com 27 mil demissões até 12 de março. Já o índice de atividade industrial ISM, que em fevereiro foi de 50,1, caiu para 49,1 pontos no mês passado.
No horário de fechamento da bolsa, o rendimento dos treasuries com vencimento em 10 anos caía para 0,61%, e a onça do ouro subia para US$ 1.600,40.
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