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Singapura vai prender quem não manter distância de segurança contra covid-19

País aplicará prisão de seis meses e multa de cerca de R$ 35 mil para cidadãos que desrespeitarem a regra - ROSLAN RAHMAN/AFP
País aplicará prisão de seis meses e multa de cerca de R$ 35 mil para cidadãos que desrespeitarem a regra Imagem: ROSLAN RAHMAN/AFP

Em Singapura

27/03/2020 06h12

Os cidadãos de Singapura podem ser presos por até seis meses caso permaneçam próximos de outra pessoa de forma intencional nas filas ou em locais públicos, de acordo com as novas normas anunciadas hoje para deter a propagação do coronavírus.

O país adotou novas medidas para combater a covid-19, como o fechamento de bares e cinemas, assim como a proibição de eventos com um grande número de pessoas. Também proibiu a permanência a menos de um metro de distância de outra pessoa em determinados casos. A medida pretende garantir o "distanciamento social", enfoque aplicado em todo o mundo para deter a propagação da doença.

De acordo com a norma, as pessoas não podem se aproximar nas filas, nem sentar em uma cadeira a menos de um metro de outra em um local público. O cidadão que violar as regras pode ser condenado a uma pena de prisão de até seis meses e ao pagamento de uma multa de até US$ 7 mil, um pouco mais de R$ 35 mil.

Os proprietários de estabelecimentos comerciais também deve adotar medidas, como instalar assentos não fixo a pelo menos um metro de distância e garantir que as pessoas mantenham a distância nas filas. Eles podem enfrentar as mesmas punições caso não cumpram as regras.

Singapura, conhecida por ter uma taxa de criminalidade muito pequena e um conceito de lei e ordem muito rígido, introduziu restrições após um aumento das infecções procedentes do exterior: 683 casos oficiais e duas mortes.

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