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Apesar de autorização de Bolsonaro, Igreja Católica não realizará missas

25.mar.2020 - O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em videoconferência com governadores do Sudeste - Marcos Corrêa/PR
25.mar.2020 - O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em videoconferência com governadores do Sudeste Imagem: Marcos Corrêa/PR
do UOL

Felipe Pereira

Do UOL, em São Paulo

26/03/2020 21h59

A Igreja Católica informou que manterá a decisão de não realizar missas para evitar aglomerações, o que facilitaria o contágio de coronavírus. A decisão foi divulgada hoje em carta da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

"A CNBB, considerando as orientações emanadas pelas autoridades competentes do Ministérios da Saúde, que indicam o distanciamento social, orienta os bispos que as igrejas podem permanecer abertas, porém, do modo como tem sido feito até agora, apenas para orações individuais, transmissões online, etc", justifica trecho da carta da CNBB.

Ou seja, a Igreja Católica permite que fiéis estão liberados para entrar em templos e rezar, mas não pode haver concentração de pessoas. A decisão ocorre mesmo depois que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) incluiu as celebrações religiosas entre os serviços essenciais.

Na prática, o governo federal autorizou, por meio de decreto que missas e cultos possam acontecer desde que respeitem as orientações do Ministério da Saúde. Mas a avaliação da CNBB é de que houve permissão, mas não obrigação de realizar missas.

"Não há como entender que os instrumentos legais acima referidos possam obrigar a reabertura das igrejas, muito menos para a prática de qualquer tipo de aglomeração".

Errata: este conteúdo foi atualizado
A sigla CNBB significa Conferência Nacional dos Bispos, e não Confederação Nacional dos Bispos como estava escrito na primeira versão do texto. O erro foi corrigido.

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