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Twitter suspende grupo de contas pró-Bloomberg por manipulação

22/02/2020 16h13

Por Elizabeth Culliford

SÃO FRANCISCO (Reuters) - O Twitter afirmou na última sexta-feira que começou a suspender e restringir dúzias de contas publicando conteúdo que promove o candidato democrata à presidência dos EUA, Michael Bloomberg.

"Tomamos ações contra 70 contas, que incluem uma combinação de suspensões permanentes com desafios para verificar quem é o dono das contas", afirmou uma porta-voz do Twitter, em comunicado à Reuters. 

O Los Angeles Times foi o primeiro a publicar sobre essa medida. 

O Twitter afirmou que as contas violaram a política de manipulação e spam da plataforma, que proíbe coordenação entre contas para ampliar ou atrapalhar a discussão usando múltiplas contas. 

Isso pode se referir à criação de uma série de contas para publicar conteúdo duplicado, mas também inclui "coordenar com ou compensando outros em nome de engajamento ou amplificação artificiais, mesmo se as pessoas envolvidas usarem apenas uma conta". 

"Pedimos que todos nossos vice-organizadores de campo se identifiquem como funcionários da campanha Mike Bloomberg 2020 em suas contas nas redes sociais", disse Sabrina Singh, porta-voz da campanha de Bloomberg, acrescentando que o conteúdo “compartilhado por funcionários e voluntários em sua rede de amigos e família” não “teve a intenção de enganar ninguém”. 

A campanha do bilionário, que tem colocado somas sem precedentes de dinheiro em uma campanha de publicidade online, também está contratando centenas de organizadores digitais para apoiar o candidato, incluindo conteúdo publicado em seus próprios canais de redes sociais. 

O Wall Street Journal publicou que esses organizadores na Califórnia recebem US$ 2,5 mil por mês para promover a candidatura de Bloomberg por meio de ações como publicar nas redes sociais para as suas próprias redes de contatos. 

Neste mês, uma parceria paga entre a campanha do ex-prefeito de Nova York e contas populares de memes do Instagram levaram o Facebook . O a anunciar que estava permitindo que candidatos políticos baseados nos EUA produzissem conteúdo patrocinado em suas plataformas de redes sociais. 

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