Itália registra segunda morte por coronavírus
Na Itália, já foram registrados 30 casos da doença. Em Vêneto foram constatados dois casos e na vizinha Lombardia, 15 infecções. Nenhum dos pacientes esteve na China, onde o vírus surgiu em dezembro.
Dezenas de localidades no norte, que concentram cerca de 50 mil pessoas, foram isoladas pelas autoridades italianas, após a detecção do primeiro caso da Covid-19, um homem de 38 anos, morador de Codogno, na Lombardia.
Como o homem infectado nunca esteve na China, as autoridades acreditam que ele pode ter adquirido a doença ao jantar com um amigo que voltou no dia 21 de janeiro do país asiático, embora essa pessoa tenha dado negativo em exames e nunca apresentado sintomas.
A região amanheceu neste sábado com ruas vazias, atividades comerciais suspensas e tendo todos os órgãos públicos que abrem aos sábados fechados.
Por medo de uma maior disseminação do vírus, as autoridades ordenaram o fechamento imediato de escolas e outros serviços públicos em pelo menos 10 cidades da Lombardia. Mercados, bares, discotecas e centros esportivos também devem permanecer fechados por pelo menos uma semana nas áreas afetadas.
O governador da região de Vêneto, Luca Zaia, informou nas redes sociais que a Defesa Civil local montou um hospital de campanha junto ao hospital de Pádua, onde há um caso da Covid-19 confirmado, com 12 tendas e no máximo 96 leitos.
Ainda neste sábado, chegou a Roma o avião das Forças Aéreas transportando 19 italianos que estavam a bordo do cruzeiro Diamond Princess, em quarentena. O grupo foi encaminhado para uma unidade do Exército, para completar o período de isolamento.
Casos em mais de 25 países
Fora da China continental, foram registradas infecções por coronavírus em mais de 25 países e mais de uma dezena de mortes devido à doença.
Uma segunda pessoa também morreu na Coreia do Sul, onde o número de casos aumentou, disseram as autoridades neste sábado, enquanto a cifra de mortos no Irã chegou a cinco, e vários novos casos foram registrados em todo o Oriente Médio.
Como os novos casos que aparecem fora da China, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou que a "janela de oportunidade" para conter a disseminação internacional do surto está "se estreitando".
O surto já matou 2.345 pessoas na China e infectou mais de 76 mil pessoas.
O número de novos casos na China fora de Hubei tem diminuído de forma geral, embora novos surtos tenham surgido em várias prisões e hospitais.
No sábado, as autoridades chinesas registraram quase 400 novos casos em todo o país, menos da metade do dia anterior e apenas 31 fora de Hubei. Uma equipe de especialistas liderada pela OMS deve visitar neste sábado Wuhan, capital da província.
MD/afp/rtr/efe
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