Assassinato de jovem por atletas gera revolta na Argentina
Há um mês, Fernando Báez Sosa, de 18 anos, foi espancado até a morte em frente a uma casa noturna pelos atletas, que deixaram o local após cometerem o crime. O grupo foi detido pela polícia horas depois. Os oito agressores foram acusados de homicídio duplamente qualificado e identificados como Máximo Thomsen (20 anos), Ciro Pertossi (19), Matías Benicelli (20), Ayrton Viollaz (20), Luciano Pertossi (18), Lucas Pertossi (20), Enzo Comelli (19) e Blas Cinalli (18).
Logo após o crime, a imprensa da Argentina publicou algumas mensagens trocadas pelos criminosos no WhatsApp, nas quais demonstraram frieza e debateram álibis. "Espero que, depois de hoje, algo aconteça na cabeça das pessoas. Precisamos de pessoas que pedem justiça porque, se ninguém faz nada, tudo permanece o mesmo", refletiu Juliet, a namorada do jovem morto. Com cartazes com a foto de Sosa e gritando "perpétua, perpétua" e "assassinos", a multidão reunida em Buenos Aires para acompanhar os pais da vítima clamaram por justiça.
O caso desencadeou também um debate sobre a violência na sociedade argentina e na cultura do rúgbi, esporte associado à jovens violentos, além da suposta falta de controle nos locais que jovens passam o verão, e sobre o uso de drogas e álcool. (ANSA)
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