Camboja é criticado por desembarcar passageiros de navio
A companhia Carnival Corp Holland America tinha assegurado que não havia casos de coronavírus a bordo, após testar cerca de 20 passageiros que apresentavam sintomas suspeitos. Sendo assim, a maior parte dos turistas foi autorizada a desembarcar, com o único requisito de preencher um questionário e passar pela medição de temperatura corporal.
Horas após o desembarque, um casal de americanos idosos que estava no navio testou positivo para Covid-19 ao chegar à Malásia. A partir de então, o governo do Camboja começou a procurar os outros passageiros que haviam desembarcado. Alguns ainda estavam no país, mas outros já tinham seguido para novos destinos, o que fez com que especialistas em saúde demonstrassem preocupação com o risco de contágio. De acordo com o jornal "La Repubblica", dois ítalo-brasileiros que vivem no Brasil estariam a bordo do Westerdam. Japão - Em outro caso de contágio em navios, o cruzeiro Diamond Princess, com 3,5 mil passageiros, está em quarentena no Japão há cerca de duas semanas. Foram registrados 88 novos casos de coronavírus na embarcação nesta terça-feira. O Diamond Princess está em quarentena desde que chegou a Yokohama, em 3 de fevereiro. A medida foi tomada depois que um homem que havia desembarcado em Hong Kong foi diagnosticado com a doença.
O Ministério da Saúde do Japão informou que pode iniciar amanhã (19) o processo do desembarque dos pacientes saudáveis. China - As autoridades chinesas confirmaram nesta terça-feira (18) a morte do diretor do hospital de Wuhan, Liu Zhiming, aos 51 anos, vítima do novo coronavírus. Ao todo, 1,8 mil pessoas morreram em decorrência do Covid-19 na China, informou o governo, confirmando mais 93 óbitos na província de Hubei. Wuhan, capital de Hubei, é onde a epidemia de Covid-19 começou, em 31 de dezembro de 2019. (ANSA)
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