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Weintraub cai em fake news sobre demissão de Reinaldo Azevedo e se explica

17.jul.2019 - O ministro da Educação, Abraham Weintraub, durante apresentação do programa Future-se - Reprodução
17.jul.2019 - O ministro da Educação, Abraham Weintraub, durante apresentação do programa Future-se Imagem: Reprodução
do UOL

Do UOL, em São Paulo*

27/01/2020 15h30

Ministro da Educação do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), Abraham Weintraub caiu em uma fake news hoje no Twitter sobre a demissão do jornalista Reinaldo Azevedo.

Pela manhã, o ministro compartilhou que a Band News teria demitido o jornalista. Ele escreveu:

"Ora ora ora e tal e tal e tal. Perguntar não ofende: será que, após os gastos milionários do Estado de São Paulo (Doria/PSDB) com rádios privadas, esta pessoa terá dificuldade em se recolocar? Vejam, paulistas, como o dinheiro de seu IPVA é "bem" aproveitado."

Já à tarde, Weintraub se desculpou e disse ter caído em uma notícia falsa que ele acabou compartilhando no Twitter.

"Peço desculpas, pois, aparentemente, é uma fake news difundindo uma demissão que não ocorreu. Sei bem o que é isso. Hoje em dia, não podemos confiar em certos veículos de desinformação...", escreveu o ministro.

Na mesma rede social, a Band News explicou que Reinaldo não participou do seu programa na última sexta-feira por ter um "compromisso particular" e que no mesmo dia apresentou "quadro febril e sintomas de gripe".

"A BandNews FM informa que o jornalista Reinado Azevedo, apresentador do programa O É da Coisa, não foi demitido. Ao contrário do que alguns veículos de comunicação noticiaram no final de semana, Reinaldo Azevedo segue contratado pela emissora", completou.

Reinaldo volta a comandar seu programa na emissora de rádio hoje, às 18h.

MEC é alvo de ações

O Ministério da Educação é alvo de ações populares e ações civis públicas em virtude das falhas na correção do Enem. As ações pedem a suspensão da divulgação do resultado do Sisu (Sistema de Seleção Unificada),

Na última sexta-feira, a Defensoria Pública da União conseguiu uma liminar na Justiça Federal de São Paulo proibindo a divulgação dos resultados do Sisu, previsto para amanhã. A liminar foi mantida ontem pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que não aceitou o recurso da União.

Segundo a ação da DPU não basta o MEC corrigir a nota dos 6000 estudantes em cuja correção houve erro porque o resultado final depende da ponderação dos acertos de questões fáceis, médias ou difíceis. As perguntas têm pesos diferentes que são ajustados conforme a quantidade de concorrentes que acertaram ou erraram cada questão. Ao mudar o gabarito de quase 6.000 alunos, o enquadramento em questão fácil, médio ou difícil pode ser alterado e influenciar a nota de todos os candidatos.

O MPF em Minas Gerais também pediu a suspensão da divulgação dos resultados do Sisu. O pedido foi protocolado hoje em um aditamento (modificação) de uma ação proposta na sexta-feira (24).

Deputados de oposição entraram com uma ação popular pedindo novo prazo para correção do Enem.

* Colaborou Marcelo Oliveira, do UOL, em São Paulo

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