Trump nega falado com John Bolton sobre ajuda militar à Ucrânia
"Nunca disse a John Bolton que a ajuda à Ucrânia estava vinculada às investigações aos democratas, incluindo os Biden", garantiu o chefe de governo, em série de tuítes publicados hoje.
De acordo como jornal americano "The New York Times", Bolton prepara um livro sobre os bastidores da Casa Branca e teria informações que comprometeriam o presidente americano, que passa por julgamento político no Senado, que pode resultar em impeachment, pelo caso.
"Nunca se queixou por isso, quando deixou o cargo. Se John Bolton disse isso, deve ter sido para vender um livro", escreveu Trump, que está sendo acusado de abuso de poder e obstrução ao Congresso.
Os democratas do Congresso pediram que o ex-conselheiro de Segurança Nacional testemunhe no julgamento político.
No livro, segundo o "The New York Times", Bolton escreveu que Trump teria dito em agosto do ano passado que "queria seguir congelando os US$ 391 milhões de assistência de segurança à Ucrânia, até que o ajudassem com as investigações".
Joe Biden e Hunter, que trabalhou para a companhia de gás ucraniana Burisma, seriam os alvos.
Com as revelações, aumentaram as pressões para que Bolton e o chefe de Gabinete da Casa Branca, Mick Mulvaney, que foram proibidos pelo governo de testemunhar, participem do julgamento político.
Trump justificou o veto dos depoimentos, por ser um assunto de segurança nacional, mas garantiu que nunca houve pedido para que o antigo conselheiro se apresentasse para dar testemunho.
A defesa do chefe de governo americano garantiu recentemente que aqueles que afirmar ter sido condicionada ajuda à Ucrânia, nunca presenciaram uma conversa de Trump com o presidente do país do Leste Europeu, Vladimir Zelenski.
Bolton, por sua vez, teria garantido no livro que estava no local onde aconteceram encontros. EFE
hma/bg
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