Governo Federal nega caso suspeito de coronavírus no Brasil
SÃO PAULO, 22 JAN (ANSA) - O Ministério da Saúde negou nesta quarta-feira (22) a existência de um caso suspeito de coronavírus no Brasil, contrariando uma informação que havia sido divulgada pouco antes pelo governo de Minas Gerais.
O caso em questão diz respeito a uma brasileira de 35 anos que esteve recentemente em Xangai, na China, país onde o surto teve início, e desembarcou em Belo Horizonte em 18 de janeiro. A Secretaria Estadual de Saúde havia dito que investigava uma suspeita de coronavírus, mas o Governo Federal desmentiu a informação.
"O caso noticiado não se enquadra na definição de caso suspeito da Organização Mundial da Saúde (OMS), tendo em vista que o paciente esteve em Xangai, onde não há, até o momento, transmissão ativa do vírus", diz uma nota do Ministério da Saúde.
O caso foi identificado na última terça (21), em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no centro de Belo Horizonte, após a mulher ter apresentado sintomas respiratórios compatíveis com "doença respiratória viral aguda".
"Apesar de não apresentar qualquer sinal indicativo de gravidade clínica, a paciente foi conduzida rapidamente para o HEM [Hospital Eduardo de Menezes] para observação cuidadosa em ambiente hospitalar. Todas as medidas assistenciais para redução de risco de transmissão foram tomadas", afirma um comunicado da Secretaria de Saúde de Minas Gerais.
A mulher relatou não ter passado pela cidade de Wuhan, epicentro do surto e que está com todos os meios de transporte bloqueados, incluindo trens e aviões, para conter a disseminação do vírus.
De acordo com a TV estatal chinesa, o coronavírus 2019-nCoV já matou pelo menos 17 pessoas e infectou mais de 400. Países como Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul já confirmaram casos de contágio envolvendo pacientes que passaram pela China recentemente.
O vírus é similar ao da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), que fez quase 800 vítimas no início do milênio, e causa febre, tosse e dificuldade respiratória. Os coronavírus são uma família viral que provoca desde problemas leves, como um resfriado, até infecções que levam à morte do paciente. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O caso em questão diz respeito a uma brasileira de 35 anos que esteve recentemente em Xangai, na China, país onde o surto teve início, e desembarcou em Belo Horizonte em 18 de janeiro. A Secretaria Estadual de Saúde havia dito que investigava uma suspeita de coronavírus, mas o Governo Federal desmentiu a informação.
"O caso noticiado não se enquadra na definição de caso suspeito da Organização Mundial da Saúde (OMS), tendo em vista que o paciente esteve em Xangai, onde não há, até o momento, transmissão ativa do vírus", diz uma nota do Ministério da Saúde.
O caso foi identificado na última terça (21), em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no centro de Belo Horizonte, após a mulher ter apresentado sintomas respiratórios compatíveis com "doença respiratória viral aguda".
"Apesar de não apresentar qualquer sinal indicativo de gravidade clínica, a paciente foi conduzida rapidamente para o HEM [Hospital Eduardo de Menezes] para observação cuidadosa em ambiente hospitalar. Todas as medidas assistenciais para redução de risco de transmissão foram tomadas", afirma um comunicado da Secretaria de Saúde de Minas Gerais.
A mulher relatou não ter passado pela cidade de Wuhan, epicentro do surto e que está com todos os meios de transporte bloqueados, incluindo trens e aviões, para conter a disseminação do vírus.
De acordo com a TV estatal chinesa, o coronavírus 2019-nCoV já matou pelo menos 17 pessoas e infectou mais de 400. Países como Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul já confirmaram casos de contágio envolvendo pacientes que passaram pela China recentemente.
O vírus é similar ao da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), que fez quase 800 vítimas no início do milênio, e causa febre, tosse e dificuldade respiratória. Os coronavírus são uma família viral que provoca desde problemas leves, como um resfriado, até infecções que levam à morte do paciente. (ANSA)
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