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Bolsonaro diz que vai estudar recriação do Ministério da Segurança Pública

Bolsonaro diz que vai estudar recriação do Ministério de Segurança Pública - Adriano Machado/Reuters
Bolsonaro diz que vai estudar recriação do Ministério de Segurança Pública Imagem: Adriano Machado/Reuters
do UOL

Do UOL, em São Paulo

22/01/2020 17h12

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), prometeu na tarde de hoje que irá estudar a recriação do Ministério da Segurança Pública, em encontro com secretários da Segurança de vários estados, realizado em Brasília.

Na reunião, secretários fizeram pedidos como a aplicação de mais recursos, a transferência de bandidos de alta periculosidade para presídios de segurança máxima e diálogo mais próximo e consistente com o Ministério da Justiça, além da recriação do Ministério da Segurança, entre outros. Um documento com as demandas foi entregue pessoalmente ao presidente.

"Também trouxeram aqui a proposta sobre a recriação do Ministério da Segurança. A gente vai estudar todas essas questões e daremos a resposta o mais rápido possível", disse Bolsonaro. (Assista ao vídeo abaixo a partir do trecho 14 min18 seg).

Em dezembro, o jornal "O Globo" publicou reportagem na qual afirmava a intenção do presidente em recriar a pasta em 2020, dividindo assim o Ministério da Justiça. A proposta, segundo o jornal, diminuiria os poderes de Sergio Moro, tido como "superministro" devido ao tamanho de seu ministério.

No dia seguinte, Bolsonaro reagiu à notícia dizendo se tratar de mais uma fake news.

"Não. Mais uma fake news. Já mandei para o Moro [negando a informação]. Chega gente para mim querendo até dividir a Defesa. Vamos fazer Defesa do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Chega tudo, pô".

Ainda durante a reunião com os secretários, Bolsonaro admitiu que os índices de violência no Brasil estão altos, mas que a responsabilidade deve ser compartilhada com todos.

"Agora, a busca da diminuição da violência em nosso Brasil tem que ser compartilhada por todos nós. Não é competência minha, do respectivo governo [do estado], é de todos nós. Se diminuímos a violência, a gente faz a economia rodar... muita coisa acontecer."

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