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Família inteira e outras 4 pessoas morrem após bombardeio russo na Síria

21/01/2020 14h36

Beirute, 21 jan (EFE).- Uma família com oito integrantes, incluindo seis menores, mais uma criança e outras três pessoas foram mortas nesta terça-feira por bombardeios russos nas províncias de Aleppo e Idlib, no noroeste da Síria, onde o exército do país e a aviação de Moscou intensificaram as suas operações nos últimos dias.

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) informou hoje que um total de nove pessoas foi morta em ataques aéreos russos perto da cidade de Kafr Taal, localizada a oeste da cidade de Alepo, onde estão presentes fações armadas que se opõem ao governo sírio.

Entre os nove mortos estava uma família inteira, com um homem, uma mulher e seus seis filhos, além de outro homem, de acordo com a ONG britânica, que tem uma rede de parceiros na república árabe.

Além disso, outra criança foi morta em bombardeios na cidade de Taqad, também localizada na província ocidental de Aleppo, e dois civis foram mortos em ataques aéreos russos na região vizinha de Idlib, que é quase inteiramente controlada por facções insurgentes. O Observatório disse que o número de mortes pode aumentar porque há feridos graves em vários locais.

Desde as primeiras horas do dia, aviões da Rússia efetuaram inúmeros bombardeios na região, em apoio às tropas do presidente sírio, Bashar al-Assad, apesar de uma trégua que foi declarada por Moscou no último dia 9.

As operações militares foram intensificadas novamente em Idlib e em Aleppo nos últimos dias, após a ofensiva governamental para recuperar o controle de todos os territórios nas mãos da oposição nas duas províncias.

De acordo com a defesa civil, um grupo que realiza trabalhos de resgate também conhecidos como "capacetes brancos", dez civis, incluindo cinco crianças, foram mortas ontem, em um dia em que forças sírias e russas atacaram por via aérea e terrestre um total de 25 localidades na região noroeste.

O grupo de voluntários que opera em áreas fora do controle governamental também disse nesta segunda que 88 pessoas morreram até agora neste ano em ataques sírios e russos, que atingiram várias escolas, hospitais e mercados. EFE

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