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Após fuga em presídio no Paraguai, PM de SP reforça atuação em rodovias

Após fuga em presídio no Paraguai, PM-SP reforça operação nas rodovias do estado - Divulgação/ Polícia Militar de São Paulo
Após fuga em presídio no Paraguai, PM-SP reforça operação nas rodovias do estado Imagem: Divulgação/ Polícia Militar de São Paulo
do UOL

Alex Tajra e Luís Adorno

Do UOL, em São Paulo

20/01/2020 20h39

Resumo da notícia

  • Após fuga em massa, PM de SP realiza operação nas divisas e rodovias do estado
  • Drones e cães farejadores serão utilizados para auxiliar nas buscas
  • 73 dos 75 criminosos que fugiram do Paraguai estavam foragidos até a noite de hoje

A PM (Polícia Militar) de São Paulo reforçou, desde domingo, as operações em todo o estado, em especial nas divisas e rodovias. O reforço é decorrente da fuga de 75 criminosos ligados ao PCC (Primeiro Comando da Capital) que escaparam da prisão em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com o Brasil.

Segundo a PM, a operação usa de helicópteros a drones e cães farejadores para monitoramento a fim de tentar auxiliar na recaptura de fugitivos. "Hoje, por exemplo, mais de 13 mil policiais e de 6 mil viaturas estão dedicados à operação e o efetivo será ainda mais reforçado nas próximas horas", diz comunicado da PM.

Mais cedo, o Ministério do Interior do Paraguai anunciou que recapturou o segundo criminoso que escapou do presídio naquele país — 73 permanecem foragidos. Sabio Darío González Figueredo, que é paraguaio, foi o primeiro dos 75 fugitivos a ser preso no Paraguai.

Antes, um outro homem, o brasileiro Eduardo Alves da Cuña, foi recapturado na cidade brasileira de Ponta Porã (MS), que faz divisa com Pedro Juan Caballero.

Território estratégico

Pedro Juan Caballero é um território estratégico para o PCC. A cidade é utilizada pela facção para trazer cocaína de países andinos ao Brasil.

Uma vez em território nacional, a droga é enviada aos principais portos do país e, de lá, exportada para Europa, África e Ásia dentro de navios.

O diretor do presídio de Pedro Juan Caballero e outros 30 agentes carcerários —de diferentes níveis hierárquicos— estão detidos e serão ouvidos pelo Ministério Público do Paraguai. Eles são suspeitos de terem facilitado a fuga dos integrantes do PCC.

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