Milão faz passeata a favor de sobrevivente de Auschwitz
"Há muita música nesta praça, o templo da música está ao ar livre hoje. Estamos aqui para falar sobre amor e não ódio.
Deixamos o ódio pelo teclado anônimo", afirmou Segre, no final da marcha.
Recentemente, o Ministério do Interior da Itália designou uma escolta para proteger a senadora, de 89 anos, por causa das ameaças digitais que tem recebido. "O ódio não tem futuro. Hoje à noite não há indiferença, mas há uma atmosfera festiva, apagamos todas as palavras ódio e indiferença e nos abraçamos em uma cadeia humana que encontra empatia e amor nas profundezas do nosso ser", acrescentou a política italiana. Nascida em Milão, em 10 de setembro de 1930, de uma família laica judia, Segre tinha apenas 13 anos quando foi deportada para Auschwitz-Birkenau, na Polônia.
Ao chegar ao campo de extermínio, Segre foi separada do pai, com quem não voltaria mais a se reunir. Com o número 75.190 tatuado no braço, a jovem fez trabalhos forçados em uma fábrica de munições e, em janeiro de 1945, participou da chamada "marcha da morte", a transferência de prisioneiros da Polônia para a Alemanha. Segre foi libertada em maio daquele mesmo ano pelo Exército soviético e passou a viver com os avós maternos, os únicos sobreviventes da família. (ANSA)
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