PF investiga repasses suspeitos a empresas do filho de Lula
A PF cumpriu 47 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro. A operação é um desdobramento da 24ª fase da Lava Jato, denominada Aletheia, que teve Lula como alvo de condução coercitiva, em março de 2016.
O Ministério Público Federal (MPF) informou que o grupo Gamecorp/Gol, que tem o filho de Lula como um dos controladores, não tinha a mão de obra necessária para prestar os serviços contratados pela Oi/Telemar.
Ainda de acordo com o MPF, a investigação aponta que o repasse de R$ 132 milhões aconteceu entre 2004 e 2016, feito sem justificativa econômica "plausível". Neste período, o grupo de telecomunicação teria sido beneficiado pelo governo federal, que na época era comandado pelo PT. A PF, por sua vez, diz que a quantia pode chegar a R$ 193 milhões.
A polícia também revelou que o esquema foi feito através de contratos de operadoras de telefonia, internet e TV por assinatura.
"A Gamecorp não possuía mão de obra, tampouco ativos necessários para a prestação desse serviço pelos quais ela teoricamente foi contratada. Constaram que a mão de obra foi praticamente toda terceirizada e que os ativos foram fornecidos pela própria empresa contratante, ou seja, os ativos foram fornecidos pelos próprios clientes", explicou em entrevista à imprensa Roberson Henrique Pozzobon, procurador da MPF.
Pozzobon também afirmou que a PF está apurando se o dinheiro utilizado para comprar os sítios Santa Bárbara e Santa Denise, em Atibaia (SP), poderia ter partido da Oi/Telecom.(ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.