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Democratas acusam Trump porque não podem vencê-lo, diz Casa Branca

10/12/2019 14h41

Washington, 10 dez (EFE).- Os legisladores democratas da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos iniciaram um processo político contra o presidente Donald Trump porque não vão conseguir derrotá-lo nas eleições do ano que vem, declarou a secretária de imprensa da Casa Branca, Stephanie Grishman, em reação ao anúncio das acusações formais.

"Os democratas há muito tempo querem dar uma volta nos votos de 63 milhões de americanos. Eles determinaram que deveriam acusar o presidente Trump porque não podem vencê-lo legitimamente nas urnas", diz o texto da declaração de Grishman divulgado pela Casa Branca.

"Os Democratas usam um telefonema com o presidente da Ucrânia - que o próprio presidente tornou público - como desculpa para sua tentativa partidária, gratuita e patética de derrubar a Administração Trump", completou.

Os legisladores democratas da Câmara dos Deputados divulgaram hoje as duas acusações formais de impeachment de Trump: abuso de poder e obstrução ao Congresso.

No primeiro, o presidente é acusado de colocar suas preocupações políticas acima do interesse nacional; e no segundo, de obstruir as tentativas do Congresso de investigar. A informação é do presidente do Comitê Judiciário da Câmara, Jerry Nadler.

"O nosso presidente tem a maior confiança da população. Quando se trai essa confiança e se coloca à frente do país, se põe a Constituição em perigo, se põe a nossa democracia em perigo e também a nossa segurança nacional", observou.

"O anúncio dessas acusações para o impeachment do chefe de Estado não prejudica o presidente, prejudica os americanos, que esperam que seus funcionários eleitos trabalhem para fortalecer o país", criticou Grishman. "A Casa Branca espera que o presidente seja completamente exonerado porque ele não fez nada de errado", acrescentou.

O Comitê Judiciário deve votar nesta semana sobre as acusações anunciadas hoje e, assim, passar para a Câmara dos Deputados, onde há maioria democrata. O passo seguinte seria uma votação no Senado, onde a maioria é de republicanos. EFE

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