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'Acho que em 2020 vai melhorar ainda mais', diz geóloga

Mariana Durão

Rio

09/12/2019 13h27

Formada em 2015, no auge da crise do setor de óleo e gás, a geóloga Suelen Gouvêa, 29, não encontrava emprego em sua área. Decidiu cursar um mestrado em geofísica enquanto esperava a melhora do mercado. Quatro anos depois, ela conseguiu o primeiro emprego, em uma prestadora de serviços para a Petrobras.

A profissional se mudou para Macaé e diz que a cidade, que passou por um período de marasmo, agora volta a ter movimento. "Tive até dificuldade em fechar um aluguel que coubesse no meu orçamento. Depois que cheguei, a empresa já fez outras contratações. Acho que em 2020 vai melhorar ainda mais e 2021 será o auge da retomada."

Atualmente, a cadeia de óleo e gás emprega cerca de 400 mil pessoas, com salários quatro vezes maiores que a média da indústria nacional. Esse número pode dobrar até 2022, de acordo com um estudo do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP) e Ernst & Young.

Com participantes como Baker Hughes e Halliburton, a Associação Brasileiras das Empresas de Serviços de Petróleo (Abespetro) calcula que, a cada emprego gerado, dois outros são induzidos em outros fornecedores diretos e indiretos, e outros oito são gerados por efeito renda.

Estudo da entidade e da Accenture Strategy aponta que 359 mil empregos foram perdidos na cadeia de 2013 a 2018.

A expectativa é que até 2026 possam ser gerados 721 mil postos. Isso significaria chegar a quase 1,2 milhão de empregos no setor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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