Trump agradece ao Irã por troca de prisioneiros e sugere novos acordos
Washington, 7 dez (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, agradeceu ao Irã neste sábado pela "negociação justa" que resultou em uma troca de prisioneiros entre os dois países.
"Agradeço ao Irã pela negociação muito justa. Estão vendo? Podemos chegar a um acordo juntos", escreveu Trump no Twitter.
Foram libertados neste sábado o cientista iraniano Masud Soleimani, acusado no ano passado pelos EUA de tentar exportar material biológico ao Irã, e o pesquisador americano Xiyue Wang, preso em 2016 pelo regime dos aiatolás e condenado por espionagem.
Trump não deu detalhes sobre as intenções de governo americano de negociar um acordo com o Irã. No entanto, um funcionário da Casa Branca disse que o presidente segue disposto a se reunir com as autoridades iranianas para discutir qualquer assunto.
"O presidente Trump já deixou muito claro. Ele está disposto a se reunir com os iranianos sem condições prévias para conversar sobre todos os temas, inclusive o programa nuclear", afirmou o funcionário, que pediu para ter o nome preservado.
Apesar de dizer que entraria em uma conversa com os iranianos sem pré-condições, a Casa Branca reitera nos bastidores que a libertação de americanos detidos no país é vital para qualquer negociação.
O recado reenviado nos bastidores foi expressado de maneira clara por Trump no Twitter.
"Os EUA não descansarão até que tragamos de volta aos seus entes queridos todos os americanos que foram presos injustamente no Irã e em todo o mundo", prometeu Trump.
O presidente acrescentou na postagem um tweet da embaixada dos EUA na Suíça. Na mensagem, há uma imagem do embaixador americano em Berna, Edward McMullen, com Wang, que aparece segurando uma bandeira do país dobrada.
A troca de prisioneiros ocorreu em Zurique e foi negociada com "intensidade" nas últimas cinco semanas, segundo o funcionário da Casa Branca que deu detalhes sobre o processo.
Wang foi recebido pelo enviado especial dos EUA para o Irã, Brian Hook. Os dois viajaram até a Alemanha, onde o ex-prisioneiro americano será avaliado por médicos antes de voltar ao seu país. EFE
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.