Novo partido de Bolsonaro, Aliança nasce com promessa de combater comunismo e globalismo
BRASÍLIA (Reuters) - O partido Aliança pelo Brasil, criado pelo presidente Jair Bolsonaro após romper com o PSL, foi lançado oficialmente nesta quinta-feira com a promessa de combater o comunismo, o globalismo e "toda ideologia que atente contra a dignidade humana e a ordem natural”.
Bolsonaro será o presidente da comissão provisória da Aliança, enquanto o senador Flávio Bolsonaro (RJ), filho do presidente, será o primeiro-vice, anunciou o advogado Admar Gonzaga, que será o secretário-geral da comissão provisória da legenda. O também filho do presidente Jair Renan, que ainda não tem atividade política, também fará parte da comissão provisória do diretório nacional.
Segundo Gonzaga, a Aliança terá entre seus compromissos o combate ao "comunismo, globalismo, nazifascismo e toda ideologia que atente contra a dignidade humana e a ordem natural".
Em seu discurso na cerimônia, Bolsonaro disse que a Aliança é a oportunidade de unir "todos os brasileiros de bem" pelo futuro do país.
A convenção foi realizada em um dos hotéis mais caros de Brasília. Questionada sobre quem pagou pela organização do evento, a advogada Karina Kufa, agora tesoureira da Aliança, não respondeu de imediato.
Na chegada ao local, dezenas de pessoas não tiveram autorização para entrar no local onde Bolsonaro faria seu discurso, mesmo tendo recebido convites. Além dos convidados, cerca de 100 pessoas assistiram à fala do presidente e de outros membros do novo partido através de um telão colocado no gramado do hotel.
(Por Lisandra Paraguassu e Maria Carolina Marcello)
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