Greta, a jovem ativista que inspira futuros pais na Alemanha
Ao menos 2% dos casais entrevistados pretendem registrar a filha como Greta. O motivo é que, para eles, a ativista sueca é um modelo a ser seguido e, portanto, uma boa razão para colocar o nome dela nas filhas.
Nome como expressão
De acordo com Knud Bielefeld, operador do site beliebte-vornamen.de ("nomes preferidos”, em alemão), os pais costumam escolher o nome dos filhos no início da gravidez. A eufonia - a forma como o vocábulo soa, em termos agradáveis, claro - conta muito na hora da definição. Por outro lado, nomes associados negativamente a amigos ou familiares estão fora de cogitação.
Bielefeld acredita que haverá um aumento significativo de "gretas” especialmente como segundo nome, que muitas vezes é usado pelos pais para reforçar um significado ou um conceito. No caso de Greta, seria em relação às mudanças climáticas e ao ativismo ambiental.
Nomes curtos estão cada vez mais populares na Alemanha. Greta, uma derivação de Margarethe, é um exemplo. Ainda assim, os nomes tradicionais alemães continuam em alta.
De "pérola” ao comprometimento ambiental
O nome Margarethe foi registrado pela primeira vez na Alemanha no final do século 19. Segundo o pesquisador alemão Jürgen Udolph, foi importado da Pérsia, via Roma e Grécia, pelos cristãos. Greta, por sua vez, essa versão mais curta de Margarethe, é popular desde os anos 1990.
Talvez os pais estejam optando pelo nome também devido ao seu belo significado: traduzido do grego, Margarethe significa "pérola”. Em breve, o futuro mostrará se o nome será utilizado com mais frequência somente na Alemanha ou também em todo o mundo.
De qualquer forma, a partir de "Greta”, foi criado um verbo na língua alemã: "Greteln”, que significa comprometer-se com o meio ambiente.
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Autor: Meike Krüger
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