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Corpo de mulher desaparecida é achado dentro de saco no litoral de SP

Cristina Coelho foi passar o feriado em Caraguatatuba e desapareceu na última sexta (15) - Arquivo Pessoal
Cristina Coelho foi passar o feriado em Caraguatatuba e desapareceu na última sexta (15) Imagem: Arquivo Pessoal
do UOL

Bruna Alves

Colaboração para o UOL, em São Paulo

18/11/2019 22h10

Resumo da notícia

  • Cristina Coelho Novaes foi passar o feriado prolongado na casa da família em Caraguatatuba e desapareceu na última sexta
  • Corpo da mulher foi encontrado ontem por um morador. Ela estava nua, enrolada em um cobertor dentro de um saco plástico, em um córrego
  • Filha de um conhecido veterinário da cidade, Cristina era querida e não cultivava desavenças, de acordo com pessoas próximas
  • Polícia não identificou marcas de agressões ou de tiros no corpo. A suspeita é que ela tenha sido morta por estrangulamento

O corpo da mulher que havia desaparecido na última sexta-feira (15) em Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo, foi encontrado ontem por um morador. Ela estava nua, enrolada em um cobertor dentro de um saco plástico, em um córrego, na região central da cidade.

Moradora de São Paulo, a atendente Cristina Coelho Novaes, 32 anos, foi passar o feriado prolongado na casa da família, no litoral paulista. Porém, segundo depoimento do irmão da vítima à polícia, Cristina não dormiu em casa na noite de sexta-feira, e não avisou ninguém que passaria a noite fora.

Como isso nunca havia acontecido antes, e o seu celular estava desligado, no dia seguinte, a família foi até a delegacia registrar um boletim de ocorrência sobre seu desaparecimento. Após acionada ontem pelo morador, a polícia constatou que as características da vítima que foi encontrada no córrego eram da mulher que havia desaparecido dois dias antes.

Inicialmente, a polícia não identificou marcas de agressões ou de tiros no corpo. A suspeita é que ela tenha sido morta por estrangulamento, de acordo com a polícia.

Vítima era querida na região, segundo família

Filha de um conhecido veterinário na pequena cidade litorânea, Cristina era querida e não cultivava desavenças, de acordo com pessoas próximas. Segundo a família, até o momento, ninguém sabe o que pode ter acontecido com ela.

"Ela não tinha inimizades com ninguém. Eu não tenho ideia do que aconteceu, nem quem possa ter feito isso com minha irmã. Estou muito abalada com tudo e prefiro deixar nas mãos da polícia", disse a irmã da vítima, que prefere não ser identificada, em breve conversa com a reportagem.

Inconformada, a esposa da vítima, Fernanda Souza, 42, disse que não a acompanhou nessa viagem, mas segundo ela, Cristina havia saído da casa da família apenas para comprar um refrigerante, e não retornou mais. Ela também não entende o que pode ter acontecido.

"Eu jamais ia pensar que podia acontecer uma tragédia desse tipo. Uma vida que foi ceifada, e o que é mais triste é você não saber o porquê. Você pensar, analisar, estudar todos os pontos e você não achar nada. Eu quero saber o porquê e o que aconteceu?", enfatiza a esposa.

"Não tem como um ser humano viver matando outro ser humano, destruindo vidas. Ela não vai voltar para São Paulo porque um monstro acabou com a vida dela e destruiu a vida da família inteira", diz Fernanda.

Polícia registra caso como homicídio

Os familiares e amigos da vítima aguardam a conclusão do inquérito policial e pedem justiça. O caso foi registrado como homicídio e será investigado pela Delegacia de Caraguatatuba. Até o momento, ninguém foi preso.

O corpo de Cristina foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passou por perícia e foi liberado. Ela foi enterrada hoje no cemitério de Indaiá, em Caraguatatuba.

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