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EUA: fã de Breaking Bad, professor é preso por fabricar drogas em faculdade

Os professores de química Bradley A. Rowland e Terry D. Bateman - Clark County Sheriff"s Office
Os professores de química Bradley A. Rowland e Terry D. Bateman Imagem: Clark County Sheriff's Office
do UOL

do UOL, em São Paulo

18/11/2019 11h39

Dois professores de química foram presos em Arkansas, nos Estados Unidos, na última sexta-feira, suspeitos de vender metanfetamina a estudantes. O caso vem sendo chamado de "Breaking Bad da vida real", em alusão à série onde o professor Walter White muda de vida vendendo drogas.

Terry David Bateman, de 45 anos, e Bradley Allen Rowland, de 40, foram acusados de usar o laboratório de química da na Henderson State University, onde eram professores associados, para fabricar a droga.

Segundo a Sky News, os dois foram descobertos após um funcionário da universidade reclamar de um forte odor que vinha do laboratório de ciências. O local foi fechado no dia 8 de outubro e uma empresa foi chamada para inspecionar, limpar e ventilar o local. O prédio foi reaberto no dia 29 do mês passado.

Testes de laboratório feitos para determinar a causa do odor encontraram traços de cloreto de benzila no local, um produto químico que pode ser usado, entre outros, para sintetizar a metanfetamina. Apurações levaram aos dois professores.

O caso ainda está sendo investigado. Se forem considerados culpados, os dois podem pegar uma pena de 20 anos de prisão.

Uma porta-voz da universidade disse que Bateman e Rowland estavam em licença-administrativa desde o dia 11 de outubro — três dias depois da polícia começar a investigar o odor no centro de ciências do campus.

Segundo o site Deadline, o professor Rowland já foi chamado de "Henderson's Heisenberg" pelo jornal da universidade, uma referência ao apelido de White na série. Em uma entrevista à publicação, ele disse que era fã da série por ela ter feito "alunos se interessarem por química".

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