Libertados quatro cubanos detidos na Bolívia
Havana, 17 Nov 2019 (AFP) - Os quatro membros da brigada médica cubana na Bolívia, que permaneciam detidos desde a quarta-feira em La Paz, foram libertados neste domingo (17) e estão a caminho da ilha, reportou o portal noticioso Cubadebate.
Os cidadãos cubanos - uma mulher e três homens -, entre eles dois médicos, "foram libertadaos e voltam a Cuba no segundo voo que traz à ilha os colaboradores que prestavam serviços neste país sul-americano", destacou o portal governista.
"Todos têm boa saúde e se uniram a seus companheiros", acrescentou.
Cuba decidiu na sexta-feira pelo "retorno imediato" de sua brigada médica na Bolívia, formada por mais de 700 profissionais, após denunciar o "assédio e o maltrato" a que eram submetidos por autoridades do governo interino de Jeanine Áñez, assim como a detenção de seis deles, inclusive a chefe da missão, Yoandra Muro.
Muro foi libertada juntamente com outro funcionário na sexta-feira passada, no mesmo dia de sua detenção, mas os outros quatro membros da brigada estavam presos desde a quarta-feira, sob a "caluniosa presunção" de que incentivavam e financiavam os protestos registrados no país, denunciou nesta sexta a chancelaria cubana.
Os primeiros 224 integrantes da brigada chegaram a Havana na noite de sábado, agitando bandeiras cubanas e fotos do mítico guerrilheiro Ernesto Che Guevara e do líder histórico da revolução cubana, Fidel Castro.
"Não descansaremos até que possamos abraçar o último membro desta delegação", disse a eles o ministro da saúde pública, José Ángel Portal.
Atualmente, brigadas médicas da ilha trabalham em mais de 60 países, uma prática iniciada na revolução de 1959 e que foi qualificada como "diplomacia de jalecos brancos".
A venda de serviços profissionais, fundamentalmente médicos, é a principal fonte de divisas da ilha, com pouco mais de 6 bilhões de dólares no ano passado.
rd/dg/mvv
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