Justiça ordena que governo do Paquistão autorize saída do país de ex-premiê
Islamabad, 16 nov (EFE).- O Supremo Tribunal de Lahore ordenou que o governo do Paquistão retire, sem qualquer condição, o nome do ex-primeiro-ministro Nawaz Sharif da lista de pessoas proibidas de sair do país, o que permitiria o antigo líder, que estar preso, fazer tratamento de saúde no exterior.
A informação foi confirmada à Agência Efe neste sábado pelo promotor-geral adjunto do Paquistão, Ishtiaq Khan. Segundo a fonte, um grupo de membros da principal corte local, comandada pelo juiz Ali Baqar Najafi tomou a decisão, já que o político está em estado considerado crítico.
Inicialmente, o governo havia autorizado a permissão de quatro semanas para Sharif deixou o país, com a condição de que fosse paga uma indenização de 7,5 bilhões de rupias (R$ 194 milhões). A família do ex-primeiro-ministro, no entanto, recorreu do período e do montante.
Shehbaz Sharif, irmão de Nawaz Sharif e atual presidente da Liga Muçulmana do Paquistão (PML-N), assinou um documento em que se compromete a voltar ao país, assim que os médicos autorizarem o retorno, explicou o promotor-geral adjunto.
"Se em algum momento, o governo tiver informação confiável de que ele está no exterior por motivos que não se relacionam com saúde, um representante da Alta Comissão do Paquistão terá direito de reunir-se com os médicos dele para verificar a situação", afirmou Najafi.
Firdous Ashiq, assessor do primeiro-ministro do país, Imran Khan, garantou em entrevista à emissora local "Geo", que o governo avaliará a decisão e decidirá "se impugna a sentença da Corte Suprema".
O ex-primeiro-ministro foi condenado no fim do ano passado a sete anos de prisão e a pagar uma multa de US$ 2,5 milhões (R$ 10,4 milhões), por não declarar um salário recebido da empresa de um dos filhos, que foi descoberto com a publicação dos Panamá Papers. EFE
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