Grupo pró-Guaidó deixa embaixada venezuelana em Brasília
A Polícia Militar foi acionada e o incidente ganhou ainda mais repercussão devido às informações desencontradas. Em um primeiro momento, o Itamaraty disse que não estava claro se tratava-se de um invasão ou se uma parte dos diplomatas que representam o governo Maduro haviam desertado. Isso porque o próprio grupo pró-Guaidó disse que os funcionários da embaixada que "abriram as portas voluntariamente". Depois, em nota, a Presidência da República, por meio do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), reconheceu que a embaixada foi invadida "por apoiadores de Guaidó" e negou qualquer participação do governo no episódio.
Apesar disso, o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, postou no Twitter algumas mensagens comentando o caso.
"Embaixada da Venezuela mudou porque funcionários reconheceram Guaidó como presidente legítimo. Invasão é o que ocorre agora com os brasileiros esquerdistas querendo se intrometer na questão", escreveu. O atual responsável pela embaixada, Freddy Meregote, encarregado de negócios nomeado por Maduro, afirmou, por sua vez, que o imóvel foi invadido. E o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela emitiu um comunicado condenando o que chamou de "ataque cometido por grupos violentos ligados à oposição política venezuelana".
O texto também alega que as autoridades brasileiras adotaram uma "atitude passiva" e não cumpriram as obrigações da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, a qual obriga a proteção de sedes diplomáticas "em qualquer circunstância". (ANSA)
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