Israel mata líder da Jihad Islâmica em Gaza e eleva tensão
Além de Baha Abu al Ata, o ataque matou a mulher do líder militar. A residência está localizada no distrito de Shejayia, a leste da cidade de Gaza.
Por sua vez, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que Baha Abu al Ata era "responsável por muitos atentados e lançamentos de foguetes contra Israel ocorridos nos últimos meses". "Ele pretendia realizar novos atentados", acusou.
A Jihad Islâmica também confirmou a morte do líder, prometendo retaliação. "A nossa reação fará Israel tremer", ameaçou o grupo. De acordo com o líder político da Jihad Islâmica, Ziad Nahale, "Israel ultrapassou todas as linhas. Reagiremos com força". O incidente elevou a tensão na região. Sirenes de alarme foram ouvidas em Ashdod e Gedera, no sul de Israel, e em Tel Aviv. O serviço ferroviário também foi interrompido.
De acordo com fontes locais, ao menos 50 lançamentos de foguetes foram feitos de Gaza em direção a Israel nas últimas horas, em resposta à morte de Baha Abu al Ata. Cerca de 20 foram interceptados pelo sistema de defesa Iron Dome. O restante caiu em áreas abertas. Um milhão de israelenses foram orientados e se refugiarem em suas casas e evitarem sair às ruas.
Enquanto isso, militares e aviões israelenses continuam atacando Gaza. Um veículo das Forças Armadas matou dois membros da Jihad Islâmica que, segundo Tel Aviv, eram "uma ameaça imediata" e pretendiam lançar mais foguetes contra Israel.
A Jihad Islâmica é o segundo maior grupo palestino na Faixa de Gaza, atrás apenas do Hamas, com o qual mantém uma aliança estratégica. Em nota, o Hamas também prometeu se vingar. (ANSA)
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