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Guardas que prenderam homem por comer sanduíche estão sendo investigados

Bill Gluckman discute com agente em estação de trem nos EUA - Reprodução de vídeo
Bill Gluckman discute com agente em estação de trem nos EUA Imagem: Reprodução de vídeo
do UOL

Do UOL, em São Paulo

11/11/2019 20h35

Os guardas que prenderam um homem negro que comia um sanduíche em uma plataforma de trem nos Estados Unidos estão sendo investigados, informou o chefe da Bay Area Rapid Transit (BART).

"Estou desapontado pela forma como a situação foi conduzida", declarou Bob Powers em comunicado. "Eu peço desculpas ao senhor Steve Foster, nossos empregados e às pessoas que se emocionaram com o vídeo".

"O policial pediu ao passageiro para não comer enquanto passava pela plataforma", disse Powers. "Deveria ter terminado aí, mas não terminou. Quando o policial passou novamente e ainda o viu comendo, seguiu em frente com o processo de emitir uma citação."

As autoridades estão investigando o incidente e vão relatar suas descobertas ao conselho de revisão de cidadãos do BART, disse Powers.

Entenda o caso

Um homem que comia um sanduíche em uma estação de trem de San Francisco, nos Estados Unidos, acabou algemado.

O incidente ocorreu há uma semana, mas teve um vídeo publicado nas redes sociais na última sexta-feira. As imagens mostram guardas prendendo um homem, identificado como Bill Gluckman, na estação Pleasant Hill, em Walnut Creek, na Califórnia.

Gluckman aparece comendo um sanduíche quando um guarda agarra sua mochila. Irritado, o homem parado pelo agente reclama que foi escolhido dentre vários outros passageiros na estação.

O guarda, então, justifica dizendo que Gluckman estava comendo na plataforma, algo proibido pela lei da Califórnia. "Eu tenho o direito de deter você", diz o guarda.

Durante seis minutos, Gluckman e o guarda discutem até que outros policiais surgem e algemam o homem.

Segundo a polícia, Gluckman não foi preso e recebeu apenas uma advertência. A autoridade de transporte da Baía de San Francisco (BART, na sigla em inglês), responsável pelos guardas de trânsito, condenou a ação dos agentes.

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