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Indicação para Embaixada está em aberto, diz Eduardo Bolsonaro

Desde julho, Jair Bolsonaro articula junto ao Senado a indicação de seu filho Eduardo para embaixador - Pedro Ladeira/Folhapress
Desde julho, Jair Bolsonaro articula junto ao Senado a indicação de seu filho Eduardo para embaixador Imagem: Pedro Ladeira/Folhapress
do UOL

Guilherme Mazieiro

Do UOL, em Brasília

22/10/2019 16h58

Novo líder do PSL, Eduardo Bolsonaro, disse hoje que sua indicação para Embaixada dos Estados Unidos está "em aberto". Em viagem ao Japão, seu pai, o presidente Jair Bolsonaro (PSL), defendeu que o filho abra mão da embaixada para pacificar o PSL.

A declaração foi feita pelo deputado quando ele deixava o plenário do Senado e seguia para Câmara. Um jornalista perguntou se ele havia desistido da candidatura.

"Que isso, chefe? Fui destituído, poxa? Deixa eu falar com o presidente. Está tudo em aberto", respondeu rindo.

Desde julho, Jair Bolsonaro articula junto ao Senado a indicação de seu filho para embaixador. Entre os senadores, a nomeação naufragou de vez na semana passada, quando com apoio do pai, Eduardo não conseguiu a liderança do PSL.

O posto na Câmara foi obtido ontem (21), quando a maior parte dos correligionários destituíram Delegado Waldir (PSL-GO).

PSL segue para tranquilidade

Eduardo disse que não vê possibilidade de um novo líder surgir no PSL e que a situação tende a se tranquilizar no partido.

"Eu acho que está caminhando para um momento se tranquilidade. Estou levando a vida de líder até que , por ventura vier uma nova lista, eu saio. A gente segue o regimento interno. Mas eu acho que não vai prosperar", disse.

Apesar das falas de Eduardo, hoje a Executiva do PSL, ligada a Luciano Bivar, deu início a processos administrativos a 19 parlamentares. Já o grupo bolsonarista, ao qual pertence Eduardo, conseguiu na Justiça uma liminar para suspender a tramitação das medidas partidárias.

Ele entende que todos os deputados do partido, mesmo os que não apoiaram sua liderança estão nas mesmas condições de antes.

Questionado sobre a retirada de Junior Bozzella (PSL-SP), seu desafeto, da Comissão de Constituição e Justiça. Em seu lugar entraram Chris Tonietto, Sanderson e Phillipe de Orleans e Bragança.

"Não tem nada de anormal. Está tudo dentro da normalidade. Mas algins assuntos tem que ser resolvidos de maneira interna", declarou.

Corrida

Descontraído, brincou com jornalistas e disse que se não fizerem uma barreira na frente dele, ele não sai correndo.

Ele fazia referência a uma situação atípica que aconteceu horas antes. No início da tarde, ao ser abordado por jornalistas na Câmara, Eduardo disparou a correr sem responder a questionamentos de repórteres.

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