França encerra inquérito sobre atentados de 13 de novembro
Segundo o jornal Le Parisien, o inquérito tem 14 investigados, dos quais 11 estão em prisão provisória, incluindo o franco-belga Salah Abdeslam, tido como o único sobrevivente entre os autores materiais dos atentados. Ele está na penitenciária de Fleury-Mérogis e já foi condenado na Bélgica a 20 anos de prisão por tentativa de homicídio, terrorismo e posse ilegal de armas.
O caso se refere a um tiroteio ocorrido em Bruxelas em 15 de março de 2016, que terminou com três policiais feridos e culminou na captura de Abdeslam, três dias depois. Outros seis suspeitos dos atentados de 13 de novembro são dados como mortos na Síria ou no Iraque.
O julgamento do processo está previsto para iniciar em 2021.
Relembre - A noite de terror em Paris começou pouco depois das 21h (horário local) de 13 de novembro, quando um kamikaze se explodiu nos arredores do Stade de France, em Saint-Denis, onde França e Alemanha disputavam um amistoso. O então presidente François Hollande estava no local e precisou ser evacuado.
Às 21h25, terroristas dispararam contra os restaurantes Le Carillon e Le Petit Cambodge, no 10º arrondissement. Quatro minutos depois, o alvo foi a pizzaria La Casa Nostra. Às 21h30, um segundo suicida atacou o café Events, perto do Stade de France. Às 21h38, disparos atingiram o 11º arrondissement, mais precisamente o restaurante La Belle Equipe. Em seguida, um suicida se explodiu no boulevard Voltaire.
Às 21h50, começou o assalto armado ao teatro Bataclan, onde acontecia um show do grupo norte-americano Eagles of the Death Metal. Três homens entraram abruptamente no local e começaram a disparar de forma indiscriminada contra o público. Cerca de 100 pessoas foram mantidas reféns durante mais de duas horas. Às 21h53, outro kamikaze entrou em ação perto do Stade de France, no café Coeur de Blé.
À 00h25, as forças especiais invadiram o Bataclan, fazendo com que os terroristas se suicidassem. Os atentados foram reivindicados pelo Estado Islâmico (EI), como forma de resposta aos bombardeios franceses contra o grupo. Esse foi o pior ataque terrorista em solo francês desde a Segunda Guerra Mundial.
(ANSA)
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